sábado, 25 de abril de 2015



"Quando sentirmos felicidade, não pensemos nela; se o fizermos, desaparecerá. Se compreendermos a dinâmica da nossa mente, isto não será um problema. Quando reconhecermos a presença da serenidade na nossa vida, ela irá acompanhar-nos durante cada vez mais tempo; e quando perdemos esse sentimento, poderemos recuperá-lo cada vez mais rapidamente. A chave consiste em compreender esta dinâmica e em não pensar nela. Reconheçamos simplesmente este sentimento, sem o analisarmos. Pensar requer sempre esforço, ainda que pouco; em contrapartida, sentir a felicidade não requer nenhum esforço. Com efeito, trata-se mais de abandonar a infelicidade do que de perseguir a felicidade.
«Abandonar» no sentido de não dar atenção aos nossos pensamentos - não energicamente, mas suavemente.
A expressão «A felicidade está dentro de nós» é um lugar-comum, mas é verdadeira. A felicidade é o caminho, é a única resposta de que precisamos. Quando compreendermos os nossos próprios processos mentais, começaremos a compreender e a sentir com toda a naturalidade a beleza do que rodeia a nossa vida. Quando prevalecerem, em nós mesmos, os sentimentos positivos, o que possa ter sido motivo de preocupação e trabalho agora parecer-nos-á insignificante, e as coisas simples e belas que durante tanto tempo nem sequer captámos - as crianças a brincar, a brisa fresca, as pessoas que ajudam os outros - passarão a ser vistas com olhos de apreço. Quando fazemos da felicidade a nossa meta, senti-la-emos, apesar de tudo o que nos rodeia. Quando compreendermos como encontrar a alegria, deixaremos de albergar pensamentos que nos afastem de uma meta tão extraordinária.
A felicidade é agora; a vida não é um teste para uma data mais tarde, mas tem lugar aqui e agora. Esta condição invisível da felicidade que todos temos procurado ao longo da vida encontra-se à nossa disposição aqui mesmo, num simples sentimento." - Richard Carlson

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