terça-feira, 26 de maio de 2015



"Renunciar ao mundo da riqueza, do conforto e da posição social é relativamente simples; mas pôr de lado a ânsia de ser, de «vir a ser» exige muita inteligência e compreensão. O poder que a riqueza proporciona é uma barreira à compreensão da Verdade, assim também acontece com o poder do talento e da capacidade. Esta forma particular de confiança é obviamente uma actividade do «eu»; e, ainda que seja difícil, é possível anular esta forma de certeza e de poder. Mas o que é mais subtil e está mais oculto é o poder e o impulso existentes no forte desejo de «vir a ser». A expansão do «eu», sob qualquer forma, seja através da riqueza material ou através da «virtude», é um processo conflituoso, causador de antagonismo e confusão. Uma mente pressionada pelo «vir a ser» nunca poderá estar tranquila, pois a tranquilidade não resulta nem de exercícios nem do tempo. O «vir a ser» gera a noção do tempo, o que, de facto, adia a compreensão. O «eu serei» é uma ilusão que nasce da arrogância pessoal." - J. Krishnamurti

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