domingo, 23 de agosto de 2015



"As pessoas que não têm uma relação anseiam por ter uma. As pessoas que têm uma relação anseiam por ser livres. Quando se trata da nossa própria felicidade, é preciso sermos muito honestos para admitirmos o quão perversos somos.
Por exemplo, não é possível dar uma resposta a muitos dos problemas que mantém uma relação agitada quando a mente os está a analisar:
«Será que o meu marido vai morrer antes de mim?»
«A minha mulher seria capaz de ter um amante?»
«Será que a adolescência vai marcar o fim desta ligação próxima que eu tenho com o meu filho?»
Não há maneira de uma relação realizar o seu potencial de afecto enquanto questões deste género se mantiverem associadas a ela. Questões infelizes como estas não terminam quando existe uma resposta para elas, porque não existe uma resposta final. Por isso, as próprias questões têm de ser encaradas como realmente são - o medo de sermos felizes - e depois devem ser afastadas. Isto não é fácil, mas nós somos livres para optarmos por não levar a sério qualquer problema colocado pelo nosso ego.
O nosso ego não deseja que um relacionamento - qualquer espécie de relacionamento - dure. Qualquer tipo de união ameaça o seu sentido de autonomia. O nosso ego só se sente valorizado se for diferente, por isso, esforçarmo-nos por não haver diferenças reais entre nós e o nosso companheiro parece-lhe autodestrutivo." - Hugh Prather 

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