domingo, 13 de setembro de 2015



"Uma mente tranquila vê o que existe. Uma mente ocupada vê o que não existe. A pessoa que está na sua presença é apenas aquela que está na sua presença. Por isso, veja a pessoa que está à sua frente. Podemos pensar tudo o que quisermos a respeito dela, mas isso não irá fazer com que ela se torne alguém diferente. Sempre que desejamos que as pessoas mudem ou que as circunstâncias no sejam favoráveis, não estamos a assumir a responsabilidade pelo nosso estado mental, porque tudo o que podemos fazer é desempenhar o papel de vítimas e esperar por socorro. E como poderemos desprender-nos se estamos à espera de ser salvos? É certo que existem de facto vítimas reais, mas a maioria de nós coloca-se nesse lugar desnecessariamente. Faz parte do nosso dia-a-dia.
Quando temos por objectivo manter o nosso sentido de plenitude e de interligação independentemente do que o dia nos reserva, não nos podemos fazer de vítimas. Nada «escapa ao nosso controlo» porque não estamos interessados em controlar. Deixamos as pessoas e as situações com que nos deparamos serem o que são porque não temos motivo algum para as mudar. Isto não quer dizer que gostamos do comportamento de toda a gente, nem que cruzamos os braços em vez de nos protegermos e às pessoas que amamos de pessoas destrutivas. No entanto, se nos comprometermos a mudar até mesmo as pessoas com quem simpatizamos quando elas não querem mudar, passamos automaticamente a vítimas das suas reacções. Cada reacção delas aos nossos esforços deixa-nos emocionalmente alterados. 
Ninguém, em ocasião alguma, se tornou mais sensível ou consciente por ser julgado, agredido ou assustado. Pressionar os outros não muda em nada os seus corações. Limita-se apenas a envolver-nos em conflitos sem sentido que dividem as nossas mentes e confundem as nossas emoções." - Hugh Prather 

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