sábado, 7 de novembro de 2015



"A importância que damos à infelicidade (como se sentir-se feliz fosse um sinal de vulgaridade, de falta de ambição) é tão grande que, se dissermos a uma pessoa: «Que feliz que você é!», geralmente ela protesta.
Todos sabemos que os povos aparentemente mais primitivos costumam exprimir uma energia vital mais elevada do que a sociedade ocidental hoje em dia. Muitos perguntam-se porque é que aqueles que não têm nada ou que pouco têm parecem estar de melhor humor do que quem reúne laboriosamente bens de toda a espécie.
Será que o protesto é uma marca da nossa civilização?
Nas conversas típicas nos locais de trabalho, nos cafés e à mesa de
jantar, as queixas são intermináveis: vemos as desgraças nas subidas das taxas de juros, no custo de vida, no ruído e na poluição que assola as cidades. Talvez não façamos nada para os combater, mas gostamos de praticar o desporto da queixa. E isso acaba por se traduzir em angústia e stresse.
Uma nota importante: o stresse não é desencadeado pelas circunstâncias externas que vivemos, mas sim pela interpretação que damos a essas mesmas circunstâncias. Talvez o segredo da felicidade seja deixarmos de nos preocupar com os factos e as estatísticas que não dependem de nós e apreciarmos mais o lado bom da vida." - Allan Percy  

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