domingo, 13 de dezembro de 2015



"As emoções positivas, construtivas e cooperantes devem prevalecer sobre as negativas, destrutivas e não solidárias. A emoção é uma força muito poderosa que é preciso saber administrar e processar; o sentimento deve limitar-se à compaixão e à benevolência. Exigi-se uma atitude de equanimidade, quer dizer, de ânimo estável, firmeza mental, visão lúcida e procurar evitar reacções desmedidas de apego e aversão e juízo parcial e demasiado subjectivo. No verdadeiro amor, não amamos somente uma criatura pelo prazer que nos dá, mas por ela mesma; não nos é grata só quando encaixa nos modelos, mas porque a apreciamos por ela mesma. O amor é uma actividade muito mais solvente e permanente do que a paixão, que frequentemente fixa-se na forma e rege-se por prazeres sensoriais e energias de atracção. Na paixão, às vezes aprecia-se mais o que parece ser do que o que é e não se chega a prestar atenção, às vezes nem sequer a descobrir, as verdadeiras necessidades da outra pessoa. Se não se descobrem, como se pode prestar-lhes atenção?" - Ramiro Calle 

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