segunda-feira, 4 de abril de 2016



"A ideia fixa que temos de nós mesmos como sólidos e separados uns dos outros é dolorosamente limitadora. É possível movermo-nos dentro do drama das nossas vidas sem acreditar tão fervorosamente no papel que desempenhamos.

Levarmo-nos tão a sério, e darmos tanta importância às nossas próprias mentes, é um problema para nós; sentimo-nos justificados em ficar irritados com tudo, sentimo-nos justificados em nos auto-denegrir ou em achar que somos mais espertos que as outras pessoas.

A auto-importância magoa-nos, limitando-nos ao estreito mundo dos nossos gostos e desgostos. Terminamos a morrer de tédio com nós mesmos e o nosso mundo. Terminamos insatisfeitos.

Temos duas alternativas: ou questionamos as nossas crenças ou não. Ou aceitamos as nossas versões fixas sobre a realidade, ou começamos a desafiá-las. Na opinião do Buda, treinar em permanecer aberto e curioso — treinar em dissolver as nossas suposições e crenças — é o melhor uso para as nossas vidas humanas.” - Pema Chödrön

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