domingo, 5 de junho de 2016




"Será que podemos afirmar com toda a segurança, e sem medo de estar a faltar à verdade, que somos felizes? Olhamos à nossa volta e o que vemos? Que planeta é este em que habitamos, escravos da exploração de uns pelos outros, escravos da guerra, do culto da violência, do consumo desenfreado? Olhamos para nós e o que vemos? Que indivíduos somos nós, presos a um sofrimento interior que parece não ter cessação?
Ao longo de milénios, filosofias, igrejas, religiões, ideologias, prometeram a felicidade. Na verdade, é a felicidade que todos procuramos. Qualquer ser, por mais pequeno, invisível que seja, procura a sua harmonia e o equilíbrio na sua existência. Os seres humanos são dotados da condição de tomar consciência do seu sofrimento e portanto agir em conformidade, de modo a que ele cesse de forma radical e irreversível.
Talvez tenhamos chegado ao momento de compreender com o coração que a nossa libertação não depende de qualquer factor exterior ou de qualquer entidade superior a nós. Talvez tenha chegado o momento de assumir a nossa responsabilidade e, com as nossas mãos, coração e mente, principiar o caminho da compaixão, da sageza e do amor. Essa é a Arte da Ética. Uma Espiritualidade Laica." - Frederico Mira George

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