terça-feira, 18 de outubro de 2016




"Quando na nossa vida quotidiana somos bons e honestos, repletos de amor, de cuidado e cura, e menos egoístas, isso acabará naturalmente por levar-nos ao nirvana. Mas quando, pelo contrário, falamos e filosofamos sobre o nirvana sem nos incomodarmos com a prática diária, é possível que cheguemos a um nirvana estranho, mas que com certeza não é o autêntico, por lhe faltar a prática. Temos que executar estas valiosas doutrinas na nossa vida diária. Quer se acredite em Deus quer não se creia, quer se acredite em Buda ou não, quer como budista se acredite ou não acredite na reencarnação, não é isto o que mais importa. As pessoas devem ter uma vida proveitosa. E uma vida proveitosa não consiste simplesmente em boas comidas, belas roupas e uma casa confortável. Isto só não chega! O que precisamos é de uma boa motivação: dedicação libertadora sem dogmatismos, sem complicações filosóficas; simplesmente compreendendo que os outros também são nossos irmãos e irmãs, e respeitando os seus direitos, bem como a sua dignidade humana. O facto de nós, seres humanos, podermos ajudar-nos mutuamente é uma das nossas capacidades únicas. Temos que participar do sofrimento das outras pessoas. Mesmo que não se possa ajudá-las com dinheiro, mesmo assim é válido expressar no mínimo a nossa participação, apoio moral e simpatia. Esta deveria ser a nossa base de acção na vida. Se chamamos a isto religião ou não, não é o que mais importa." - Dalai Lama

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