terça-feira, 29 de novembro de 2016




"Todos nós crescemos com o mito do amor romântico («E foram felizes para sempre»), mas acabamos por descobrir que tanto a princesa como o cavaleiro tinham passados complexos e problemáticos. O verdadeiro caminho para a felicidade requer que coloquemos de parte as fantasias acerca do que gostávamos que os nossos parceiros fossem e que olhemos com carinho e rigor para a beleza do que eles realmente são. 

Numa relação todos queremos alguém com quem possamos ser nós próprios. Ansiamos por uma pessoa que prometa amar-nos nos dias bons e, mais importante ainda, nos dias maus. Queremos alguém que seja o nosso porto seguro, que nos ame pelo nosso brilho e pelas nossas neuroses, pelos nossos traços positivos e pelos menos positivos. E também queremos amar essa pessoa com a mesma generosidade. 

Quando der por si a ficar focado ou obcecado com as fissuras da sua cara-metade, feche os olhos e imagine-se a enchê-las com ouro de 24 quilates. E, se isso não funcionar, medite sobre a minha frase preferida do livro Um Curso em Milagres:

«A única coisa que pode estar a faltar numa dada situação é aquilo que não demos.»

Pergunte-se apenas se a coisa  mais acertada a fazer nesse momento de crítica ou discórdia não será transmitir mais aceitação, mais compaixão, mais gratidão, mais atenção, mais tempo ou mais amor. 

A escolha é nossa. Podemos escolher a felicidade, podemos escolher o modo como nos comportamos num dado momento e podemos escolher se deixamos ou não um legado de amor, de compreensão e de compaixão que tenha uma repercussão positiva e sustentável no planeta." - Arielle Ford

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