quarta-feira, 6 de setembro de 2017





"A simplificação é uma forma de prazer. É por isso que os mosteiros zen são autênticas odes à simplicidade. Jardins austeros, salas silenciosas, uma beleza simples. A simplificação obriga a que nos concentremos em discretos pormenores, a refinar a atenção. 

Quando restringimos os nossos objectivos, quando os simplificamos com humildade, muitos neurónios novos são activados, os neurónios encarregados de captar os prazeres mais subtis.

Ao fazer um retiro num mosteiro, confino a minha vida em determinado sentido, mas expando-a noutro, e esse novo sentido pode revelar-se mais belo. Mais simples, talvez, mas mais belo e profundo.

Sempre que sofremos de alguma dor, de um incómodo de qualquer natureza, temos a possibilidade de aceitar o mal-estar, de simplificar a nossa vida e de nos dedicarmos a algo simples mas belo. Se o fizermos seremos realmente virtuosos." - Rafael Santandreu

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