segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015



"Quando eu era criança, o meu pai disse-me algo que jamais esquecerei: «Filho, quando nasceste, choraste enquanto o mundo festejava. Vive agora a tua vida de modo que, na hora da tua morte, o mundo chore enquanto tu festejas.» Atravessamos uma era em que nos esquecemos do que é, de facto, importante na vida. Facilmente pomos uma pessoa na Lua, e, no entanto, temos dificuldade em atravessar a rua para travar conhecimento com um novo vizinho. Conseguimos disparar um míssil e fazê-lo atravessar o mundo com uma precisão exacta, mas é-nos difícil manter um encontro com os nossos filhos para ir à biblioteca municipal. Temos endereços de e-mail, máquinas de fax e telefones digitais para nos mantermos em contacto, e todavia os seres humanos nunca estiveram tão pouco em contacto uns com os outros como na actualidade. Afastámo-nos do nosso propósito de vida. Perdemos de vista as coisas que são mais importantes.
Se não agir em relação à sua vida, esta tratará de agir em relação a si. Os dias passam a semanas, as semanas, a meses, e os meses, a anos. Muito em breve tudo acaba e mais nada sobra a não ser um coração a transbordar de arrependimento por uma existência vivida a metade. Interrogado, no seu leito de morte, acerca do que faria se pudesse viver de novo a sua vida, George Bernard Shaw reflectiu e respondeu, com um profundo suspiro: «Gostava de ser a pessoa que podia ter sido, mas nunca fui»." - Robin Sharma

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