sexta-feira, 24 de abril de 2015



"É melhor ter expectativas do que sentir ansiedade, mas nenhum destes dois estados é sinónimo de felicidade. Pensar no futuro e ter metas está correcto, mas não devemos cometer o erro de confundir estes pensamentos e metas com o sentimento não complicado e incondicional próprio da felicidade: esse sentimento de gratidão que experimentamos aqui e agora, sem outra razão que não seja o facto de estarmos vivos.
É frequente vivermos um momento de felicidade precisamente depois de termos alcançado algo que desejávamos. Ao contrário do que geralmente se acredita, isto não acontece por termos satisfeito um desejo, mas por termos afastado a nossa atenção daquilo que necessitávamos. Mas logo que voltemos a concentrar a nossa atenção nalguma coisa que desejamos ou que nos faz falta, a sensação de bem-estar abandona-nos e começamos a sentir-nos, outra vez, descontentes. A mente começa novamente a procurar alguma coisa que nos seja exterior e que lhe proporcione satisfação, perpetuando-se desta forma o ciclo da infelicidade. Se obter o que desejamos - seja o que for - fosse a causa da felicidade, todos nós seríamos felizes. Mas, recordemo-nos das inúmeras vezes em que alcançámos o que queríamos e, no entanto, a felicidade não permaneceu. Não quero dizer que não devemos ter metas ou desejos; só que a felicidade deve estar em primeiro lugar. Qualquer resultado diferente dela é bem-vindo e maravilhoso, mas, por si só, um desejo satisfeito não gera felicidade." - Richard Carlson 

Sem comentários:

Enviar um comentário