sábado, 9 de maio de 2015



"Existe uma diferença entre o que um «rezinga» é e o que faz. Uma das melhores formas de se proteger das perturbações geradas pelos comportamentos destes seres é aprender a estabelecer a diferença entre o que a pessoa é e as suas acções. Na verdade, esta forma de ver as coisas poderá contribuir para que você não se transforme num desses intratáveis que odeiam a humanidade.
Ao nível espiritual, todos somos um e o mesmo aos olhos de Deus. No entanto, não vivemos unicamente no plano espiritual. Somos seres espirituais com uma vivência humana. E, sendo humanos, cada um de nós tem uma personalidade única, uma experiência única e uma história única. Todos temos pontos fortes, fraquezas, medos, esperanças e sonhos. Todos nós fazemos bem determinadas coisas e precisamos de ajuda para concretizar outras. Somo únicos, mas temos em comum o facto de cometermos erros.
Podemos ser perfeitos aos olhos de Deus, mas todos temos imperfeições humanas; quanto mais reflectimos nesta noção, mais fácil se torna aceitarmos as imperfeições dos outros. O truque é tomarmos consciência de que é possível amarmos e gostarmos de uma pessoa e, mesmo assim, aborrecermo-nos, ou até enfurecermo-nos, com o seu comportamento. O acto e o agente são coisas distintas, por isso, não é necessário, nem aconselhável, abordá-los da mesma forma. À medida que vamos aprendendo a diferenciá-los, tornamo-nos menos susceptíveis e conquistamos a oportunidade de constatar que a outra pessoa é, tal como nós, imperfeita." - Richard Carlson

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