quinta-feira, 28 de maio de 2015

"Se você for feliz, se aproveitar ao máximo cada momento, então é uma pessoa inteligente. A capacidade de resolver problemas é uma óptima aliada da sua felicidade mas se você souber que, ainda que comprovada a sua incapacidade de resolver um dado problema, pode, mesmo assim, escolher a felicidade ou, pelo menos, recusar escolher a infelicidade, você é inteligente. E é inteligente porque detém a arma suprema contra o grande E.N. Sim, refiro-me ao Esgotamento Nervoso.
Talvez se surpreenda ao saber que os esgotamentos não existem. Os nervos não se esgotam. Abra alguém ao meio e procure os nervos exaustos; estes nunca aparecem. As pessoas "inteligentes" não têm E.N. porque detêm as rédeas de si próprias. Conseguem escolher a felicidade em detrimento da depressão pois sabem como lidar com os problemas das suas vidas. Note-se que eu não afirmei que elas resolvem os problemas; em vez de medirem a sua inteligência baseando-se na sua capacidade de resolver o problema, estas pessoas avaliam-na fundamentando-se na sua capacidade de se manterem felizes e com dignidade, seja ou não o problema resolvido.
Por conseguinte, pode começar a considerar-se inteligente tendo como base o modo como escolhe sentir-se perante circunstâncias adversas. As lutas das nossas vidas são basicamente as mesmas; todas as pessoas que se relacionam com outros seres humanos num contexto social passam por dificuldades semelhantes: discórdias, conflitos, cedências fazem parte da natureza humana. Da mesma forma, dinheiro, velhice, doenças, mortes, desastres naturais e acidentes são, todos eles, acontecimentos que levantam problemas a praticamente todos os seres humanos. Porém, algumas pessoas conseguem ultrapassá-los, evitar, apesar destas ocorrências, a depressão paralisadora e a infelicidade enquanto outras deixam-se abater, tornam-se apáticas ou têm um E.N. Aqueles que aceitam os problemas como fazendo parte da condição humana e que não medem a felicidade em termos de ausência de problemas pertencem à espécie mais inteligente de seres humanos - e também à mais rara - que conhecemos." - Wayne Dyer

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