sexta-feira, 12 de junho de 2015



"Cada um de nós coloca-se a um certo nível, e estamos constantemente a cair dessas alturas. É das quedas que temos vergonha. A auto-estima é a origem da nossa vergonha, da nossa queda. Se não houvesse nenhum pedestal onde nos colocarmos, como poderia haver queda? Porque nos colocamos no pedestal chamado auto-estima, «dignidade humana», ideal? Se for capaz de compreender isto, então deixará de existir a vergonha do passado; ela desaparecerá de vez. Você será aquilo que é, sem pedestal. Se o pedestal, a altura que a faz olhar para baixo ou para cima, não estiver lá, então você é aquilo que sempre evitou. É a fuga ao que é, ao que somos, que cria confusão e antagonismo, vergonha e ressentimento. Você não tem que contar, a mim ou a outra pessoa, aquilo que é, mas ter consciência do que é, seja isso o que for, seja agradável ou desagradável: viva com isso sem o justificar ou resistir-lhe. Esteja com isso sem lhe dar nome; pois cada palavra será uma condenação ou uma justificação. Viva com isso sem medo, pois o medo impede a comunhão, e sem comunhão você não pode viver com aquilo que é. Estar em comunhão é amar. Sem amor, você não é capaz de apagar o passado; com amor não existe passado. Ame, e o tempo deixará de existir." - J. Krishnamurti 

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