quinta-feira, 9 de julho de 2015



"Continuar a encher
não é tão bom como parar.
Demasiado cheias, as mãos em concha vertem,
sendo melhor parar de deitar.

Afia demais a faca
e o gume depressa se perderá.
Enche a tua casa com jade e ouro,
que te trarão insegurança.
Incha com a honra e o orgulho
e ninguém te impedirá de caíres.

Retira-te quando o trabalho está feito,
pois é esta a maneira do céu.

O Tao tem a capacidade de tudo gerar em quantidades que poderiam surpreender qualquer observador, mas a sua humildade gentil parece saber quando já existem demasiadas árvores, flores, abelhas, hipopótamos e quaisquer outros seres vivos. O Tao renuncia ao excesso. Não precisa de exibir a sua capacidade ilimitada de criar, porque sabe perfeitamente quando deve parar.
Enchemos a vida com bens, prazeres, orgulho e actividades, quando já atingimos, obviamente, um ponto em que ter mais significa menos, indica que estamos em harmonia com o ego e não com o Tao! Se somos humildes na vida, saberemos quando devemos parar, renunciar ao excesso e usufruir dos frutos do nosso trabalho. A busca de mais estatuto, de mais dinheiro, de mais poder, de mais coisas, é uma tolice tão grande como afiar uma faca de trinchar depois de o seu gume ter atingido o cúmulo da perfeição. Se continuássemos a fazê-lo, iríamos apenas dar origem a um gume embotado, quando é óbvio que um gume bem afiado já representa a perfeição." - Wayne Dyer 

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