domingo, 19 de julho de 2015



"Os antigos mestres eram profundos e subtis.
A sua sabedoria era insondável.
Não há como descrevê-la.
Só se pode descrevê-la, e vagamente, pela aparência.

Vigilantes, como aqueles que atravessam um ribeiro no inverno.
Alerta, como aqueles que reconhecem o perigo.
Simples, como madeira por esculpir.
Vazios, como cavernas.
Complacentes, como gelo prestes a derreter.
Amorfos, como água enlameada.

Mas mesmo a água mais enlameada
se torna límpida,
ao ficar tranquila.
E dessa tranquilidade 
nasce a vida,

Aquele que tem o Tao não quer ficar repleto.
Mas, porque nunca está repleto,
pode ficar imóvel como um rebento escondido
sem se apressar num florescimento prematuro.

Desista de lutar e comece a confiar na sabedoria do Tao. O que é seu irá ter consigo quando não estiver a tentar empurrar o rio. Já terá sido, com certeza, encorajado a dirigir activamente e a perseguir todos os desejos da sua vida... mas agora chegou a altura de confiar na sabedoria eterna que o percorre.

«Como pode a vida de um homem
manter o seu rumo
Se ele não a deixa fluir?
Os que fluem como a vida flui
Sabem que não precisam de outra força:
Não sentem o cansaço, não se sentem os golpes,
Não precisam de conserto nem de cura.»" - Wayne Dyer

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