sábado, 8 de agosto de 2015



"Diz-se muitas vezes que conseguimos perdoar, mas não esquecer. No entanto, para perdoarmos de uma maneira que restaure a nossa felicidade, temos de renunciar ao nosso desejo de recordar, e isto não é, decididamente, uma tarefa condenada ao fracasso. Renunciamos a uma ideia, imagem ou desejo assim que a reconhecemos como sendo insignificante no presente.
Há uma coisa que deve ficar bem clara: não vamos conhecer a paz enquanto usarmos a nossa mente para atacar, mesmo que o ataque seja contra nós mesmos. Quando a mente se foca numa falha, incluindo uma falha imaginada, fica impregnada de tristeza. Não é possível sentir alegria ao aperceber-se da fraqueza de outra pessoa, apesar de o nosso ego argumentar que a comparação é boa para ele. De facto, o nosso ego, o nosso sentido de separação, vive do sangue destas comparações. No entanto, contrariamente a esta atitude, a experiência de procurar e cultivar a culpa é sempre infeliz. Continuamos à procura dela porque temos a esperança triste de que, da próxima vez, a escuridão que encontrarmos nos outros nos vá iluminar mais a nós, apesar de esta forma de aumentar a nossa auto-estima ter sempre desabado passado pouco tempo." - Hugh Prather  

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