domingo, 2 de agosto de 2015



"Enquanto nos preocupamos com aquilo que é exterior a nós, estamos fechados na nossa própria prisão. No entanto, quando a nossa consciência regressa àquilo que temos no interior, percebemos que somos livres.
Se continuarmos a reagir ao mundo da forma como o sempre o temos feito, continuaremos a ser vítimas dele. A solução não reside em lutar contra as nossas reacções. Essa abordagem é interminável. Em vez disso, temos de perceber que as nossas reacções são uma escolha e que devemos escolher ser motivados pelo coração. Só então é que vamos deixar de ser uma espécie de folha de papel atirada pelo ar por todas as brisas deste mundo.
As reacções usam o passado contraditório como guia, em vez das preferências benévolas e íntegras que advêm da paz do coração. Nunca deixaremos de andar à deriva enquanto algum aspecto exterior nos manipular à sua vontade.
Deixar de reagir cegamente não significa negligenciarmos reparações necessárias, recusarmo-nos a fazer compras para as refeições ou resistir a ficar chocados ou tristes com a tragédia que se abateu sobre outra pessoa. Antecipar a nossa paz de espírito e fazer no presente aquilo que tem de ser feito para nos protegermos não é o mesmo que ficar sob o efeito do feitiço dos acontecimentos. A nossa tendência para reagirmos cegamente não é alimentada quando enfrentamos calmamente o dia. Olhar para as coisas com honestidade e com calma conduz à realização de actos claros e bem ponderados tão facilmente como quando tem de se esperar pacientemente. Inquestionavelmente, uma das chaves para alcançar a felicidade é deixar que a nossa primeira reacção seja de tranquilidade." - Hugh Prather    

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