sábado, 12 de setembro de 2015



"É muito difícil para mim deixar partir um amigo para a terra de onde ninguém volta. Respondo à pergunta heróica: «Morte, onde está o teu ferrão?» dizendo «Está aqui, no meu coração, na minha mente e na minha memória.»
Sinto-me tolhida por uma espécie de temor doloroso com o vazio deixado pelos mortos. Para onde é que ela foi? Onde é que ele está agora? Estarão, como o disse o poeta James Weldon Johnson, «a repousar no colo de Jesus?». Mas, se for assim, onde estão os meus amigos judeus, os meus queridos japoneses e os meus adorados muçulmanos? Estão aninhados no colo de quem? 
Só descanso das minhas dúvidas quando admito que não sou obrigada a saber tudo. Tenho de recordar a mim própria que é suficiente saber o que sei, e que o que eu sei pode não ser sempre verdade.
Quando me sinto cheia de raiva pela perda de um ente querido, tento lembrar-me o mais depressa possível que as minhas preocupações e as minhas dúvidas deviam centrar-se no que aprendi ou no que ainda virei a aprender com a pessoa que partiu." - Maya Angelou

Sem comentários:

Enviar um comentário