quinta-feira, 12 de novembro de 2015



"Alegrando-se com a nossa felicidade, sofrendo com a nossa dor - assim se vê um amigo.
Já dizia Oscar Wilde que não é difícil encontrar quem queira compadecer-se das nossas aflições, mas que é extraordinariamente raro alguém alegrar-se sinceramente com os nossos triunfos. Um amigo assim só podia ter uma natureza muito delicada. Por que razão é tão difícil partilharmos o sucesso? Provavelmente porque as comparações começam de imediato. Em vez de festejar as nossas boas notícias, o outro está a perguntar-se: «Porque é que não me aconteceu a mim?»
Os verdadeiros amigos celebram um pacto de nobreza em todos os altos e baixos da vida.
Sobre esse assunto, Voltaire disse: «A amizade é um contrato tácito entre duas pessoas sensíveis e virtuosas. Sensíveis por que um monge ou um eremita podem ser pessoas de bem e não conhecer a amizade. Virtuosas porque os maldosos apenas têm cúmplices; os libertinos têm companheiros de festa; os ambiciosos têm sócios; os políticos reúnem à sua volta os seus apoiantes partidários; os príncipes rodeiam-se de cortesãos; mas só as pessoas virtuosas têm amigos.» - Allan Percy  

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