segunda-feira, 23 de novembro de 2015



"Eis o mais difícil de tudo: fechar a mão aberta do amor e dar humildemente.
Sobre o que significa amar para além do conveniente intercâmbio de sentimentos - eu dou-te isto, tu dás-me aquilo - e da luta pelo poder, dizia o filósofo Jiddu Krishnamurti o seguinte:
«A liberdade e o amor andam de mãos dadas. O amor não é uma reacção: se te amar porque me amas, seria apenas uma troca comercial, algo que se poderia adquirir no mercado. Amar não é pedir algo em troca, nem é sentir que estamos a dar algo, e só um amor assim pode conhecer a liberdade... Quando encontras uma pedra pontiaguda num caminho onde circulam pessoas descalças, não a afastas porque te pediram, mas porque te preocupas com o outro. Não te interessa de quem se trata, nem nunca o vais conhecer. Plantar uma árvore e regá-la, olhar o rio, apreciar a plenitude da terra... para tudo isso é preciso liberdade e para ser livre deves amar.»
Esta liberdade é o que permite que duas pessoas se amem sem coerção, mas é também o que está na base do amor universal: uma atitude generosa do indivíduo face ao mundo, o dar pelo prazer de dar, sem esperar nada em troca, nem sequer reconhecimento." - Allan Percy 

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