terça-feira, 1 de dezembro de 2015



«Não é que não façamos as coisas porque são difíceis, antes tornamo-las difíceis porque não nos atrevemos.» - Lucio Séneca

Os actos que surgem da coragem elevam-nos acima das nossas possibilidades e dão forma à nossa vida. Curiosamente, Elisabeth Kübler-Ross, considerada a principal autoridade mundial no acompanhamento a doentes em fase terminal, disse que, se se perguntar a uma pessoa que está a morrer «O que voltaria a fazer se continuasse viva?», a resposta, praticamente na totalidade dos casos, é esta: «Teria arriscado mais». Quando a doutora Kübler-Ross perguntava novamente ao moribundo a razão desta resposta, os argumentos que lhe davam caracterizavam-se pelo seguinte tipo de reflexão: «Porque aquilo que queria fazer e não fiz por medo, o que queria dizer e não disse por pudor ou temor, aquela expressão de afecto que reprimi por um excessivo sentido do ridículo, parecem-me neste momento uma ninharia absoluta perante o facto de estar a morrer. A morte é algo que eu não decido, a vida empurra-me para lá; e agora, perante a morte, percebo que todas aquelas circunstâncias que antes me pareciam um desafio terrível são uma ninharia comparadas com o facto de estar a morrer e já não ser possível voltar atrás.» Trata-se, sem dúvida, de uma resposta plena de senso comum se levarmos em conta que a vida é uma grande oportunidade de arriscarmos para aprender, crescer, partilhar e amar.
Talvez o que nos parece difícil até nem o seja tanto se arriscarmos e se pensarmos que, graças à coragem que surge do amor, podemos superar muitos desafios e dificuldades. E se não conseguirmos? Pelo menos teremos aprendido algo em todo o processo e talvez se abram outras portas inesperadas no nosso caminho para a Boa Vida." - Alex Rovira 

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