quarta-feira, 9 de dezembro de 2015



«Não há mais morte que a ausência de amor.» - Rene Barjavel

"A ternura encontra também um espaço para desenvolver o seu extraordinário valor nos momentos de sofrimento, tristeza, abatimento, dor, desespero, infelicidade ou adversidade. A mão que o acaricia acompanha-o, a presença firme e solidária perante a injustiça, o telefonema ou a mensagem que em poucas palavras se transforma num apoio são actos eloquentes de ternura. Expressar afecto, saber ouvir, atender às preocupações e problemas do outro, compreender, acarinhar, saber cultivar o detalhe, acompanhar, estar física e animicamente no momento adequado são actos de entrega generosa e espontânea, plenos de valor e significado, criadores de momentos de Boa Vida. No amor não há nada que seja pequeno. Esperar as grandes ocasiões para expressar a ternura leva-nos a perder as melhores oportunidades que o quotidianos nos oferece para dar a saber ao ser amado o quão importante é para nós a sua existência, a sua presença, a sua companhia. É no pequeno gesto pleno de sentido que se manifesta a ternura. Já o dissera há mais de dois mil anos o poeta latino Publio Virgílio Marão: «O amor tudo vence.» É verdade, e se é possível, ainda mais, é-o através da ternura." - Alex Rovira

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