domingo, 31 de janeiro de 2016
"Deveria viver-se total, intensa e alegremente, e simplesmente como um livro aberto, disponível para qualquer pessoa o ler. É evidente que o seu nome não ficará nos livros de História. Mas para quê ter o nome nos livros de História?
Prefira viver a pensar em vir a ser recordado, pois nessa altura estará morto.
Milhões de pessoas viveram na Terra e nem sequer conhecemos os seus nomes. Aceite este facto tão simples: anda cá apenas por alguns dias e depois partirá. Esses poucos dias não se destinam a ser desperdiçados com hipocrisias, com medo. Esses dias são para ser gozados.
Ninguém sabe nada quanto ao futuro. O mais provável é que o seu céu e o seu inferno e o seu Deus não passem de hipóteses, ainda por provar. A única coisa que tem nas suas mãos é a sua vida; torne-a tão rica quanto possível.
Com a intimidade, com o amor, com a sua abertura a muita gente, fica mais rico. E se puder viver em amor profundo, em amizade profunda, em intimidade profunda com muitas pessoas, terá vivido de maneira acertada e, onde quer que por acaso esteja, aprendeu a arte e também aí viverá feliz.
Se for simples, afectuoso, aberto, íntimo, criará um paraíso à sua volta. Se se fechar e estiver constantemente na defensiva, sempre preocupado que alguém possa vir a conhecer os seus pensamentos, os seus sonhos e as suas perversões viverá num inferno. Não são lugares geográficos, são os seus espaços espirituais.
Limpe-se! E a meditação não é mais do que uma limpeza de todo o lixo que se juntou na sua mente. Quando a mente está silenciosa e o coração a cantar, está-se pronto sem qualquer espécie de medo, mas com a grande alegria de se conseguir ser íntimo. E sem a intimidade estará aqui sozinho, entre estranhos. Com a intimidade estará rodeado de amigos, de pessoas que o amam. A intimidade é uma grande experiência que não se deve deixar escapar." - Osho
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