terça-feira, 12 de julho de 2016

                                           Plage des Nations


                                           Almoço (Salé)

                             Riad Dar Nawfal (Salé)



                             Aula de francês do Amin

                              Souq El-Ghezel (Salé)

                             Salé




Dia 3 - Salé

Cheguei a Salé e senti-me perdido. Uma cidade enorme, Bairros e mais bairros a perder de vista, imenso lixo nas ruas. Parei para tentar que alguém me ajudasse a encontrar a Riad onde ia ficar. Novamente a língua a não ajudar, ninguém a falar inglês. Até que, as pessoas, os lugares, voltam a mostrar-me que o mundo é a nossa casa, que vale a pena sair da nossa zona de conforto. 
Quando tentas explicar a alguém o que procuras e essa faz tudo o que lhe é possível para te ajudar, faz-me sentir que a bondade existe em todo o mundo, não importa a raça, a religião, a cultura. Essa pessoa fez vários telefonemas, depois foi no próprio carro mostrar-me o caminho para a Medina (que confusão) , onde já tinha um amigo (Amin) à espera para me levar à Riad. 

Amin, formador num centro de formação de informática, mas onde também ensina francês. Finalmente alguém que fala inglês. 
Acabámos por ir almoçar, eu, o Amid e o Mouad. 

Shukram Amid e Mouad por todas as indicações e conselhos. 




"Os praticantes de meditação são, às vezes, criticados por serem muito autocentrados, por se satisfazerem com uma certa introspecção egocêntrica em vez de ajudar os outros. Mas não se pode tratar de egoísta uma atitude que procura erradicar a obsessão consigo mesmo e cultivar o altruísmo. Seria o mesmo que criticar um futuro médico por passar anos a estudar medicina.

Existem numerosos clichés sobre a meditação. Antes de mais nada, ela não consiste em criar um vazio na mente, bloqueando os pensamentos — o que é, aliás, impossível,—, nem em levar a mente a cogitações sem fim para analisar o passado ou antecipar o futuro. Também não se reduz a um simples processo de relaxamento no qual os conflitos interiores são momentaneamente suspensos num estado de consciência indiferenciado.


Há, certamente, um elemento de relaxamento na meditação, mas trata-se mais do alívio que acompanha o "desprender-se" das esperanças e medos, dos apegos e caprichos do ego que não páram de alimentar os nossos conflitos interiores." - Matthieu Ricard

Sem comentários:

Enviar um comentário