sábado, 6 de agosto de 2016





"Ao longo dos anos, aprendi que nós, humanos, temos tendência a ser mais felizes onde pertencemos, em vez de tentarmos chegar a algo que não é, realmente, quem somos. 
Muitos pais têm um medo terrível de que os seus filhos se limitem a ser, nada mais, nada menos, do que médios. E, quando os pais dizem "médio", soa a uma palavra feia. Fazemos  tudo o que está ao nosso alcance para não permitirmos que os nossos filhos se sentem no meio, porque simplesmente não queremos que eles sejam "apenas" médios.
É por isso que os pais se preocupam. Queremos que os nossos filhos trabalhem mais, façam melhor, por isso planeamos mais actividades e aulas para preenchermos os seus "tempos livres". O que é pena nisto tudo é que, ao fazê-lo, criamos um mundo em que as crianças estão sujeitas a uma enorme pressão para serem sempre excelentes. Os estudantes do secundário já estão a trabalhar nos seus currículos académicos para a faculdade. Quando as crianças são pressionadas para a excelência, nunca chegam a experimentar as lições maravilhosas que nós aprendemos com os falhanços.
Se alguma vez se cansar de estar sempre à frente ou se sentir sozinho quando lá chegar, será sempre bem-vindo se voltar para trás. Há muito espaço e nós somos pessoas simpáticas." - Daniel Gottlieb

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