terça-feira, 6 de setembro de 2016




"Se fossem apenas os acontecimentos aquilo que nos altera, todos responderíamos da mesma maneira perante os mesmos acontecimentos. Contudo, cada pessoa responde de maneira diferente perante o mesmo acontecimento. Gostaria que começássemos a questionar a ideia tão difundida de que são as situações injustas, as pessoas difíceis, as frustrações e as dificuldades da vida que nos tiram o bem-estar. Sim, é óbvio que contribuem. Claro que sim. Mas somos sobretudo nós próprios que criamos aquilo que sentimos. Alguns seres humanos, com certeza devido a causas genéticas, experimentam maiores desequilíbrios, instabilidade, vaivéns emocionais ou flutuações de humor, do que os que experimentariam outros submetidos às mesmas circunstâncias externas de pressão. Muito bem, mas embora a explicação possa ser de ordem genética, isto não quer dizer que não possamos fazer nada para remediar a situação. De todo. Uma vez que tenhamos compreendido que importa muito menos o que nos acontece na vida do que a maneira como sofremos com isso na nossa cabeça (isto também é válido para aquilo que é bom: importa muito menos o que nos acontece do que a maneira como o disfrutamos), podemos trabalhar sobre os nossos pensamentos, sobre as nossas interpretações tendenciosas daquilo que nos rodeia, para eliminar aquilo que não nos convém.
O passo crucial para sermos mais felizes será aceitar essa própria responsabilidade sobre o nosso nível de felicidade." - Clemente García Novella 

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