segunda-feira, 13 de março de 2017




"Como modelador, você tem sempre curiosidade acerca de como é que alguém é capaz de produzir um determinado resultado mental ou físico. Por exemplo: quando as pessoas que vêm ter comigo a pedir aconselhamento dizem «Estou tão deprimido», eu não pergunto porquê nem lhes peço para representarem para elas próprias e para mim como estão. Isso apenas as colocaria num estado deprimido. Eu não quero saber porque é que estão deprimidas. Eu quero saber como é que estão deprimidas. Em vez disso, pergunto: «Como é que faz isso?» Normalmente recebo um olhar espantado, porque a pessoa não se apercebe que temos de fazer determinadas coisas na nossa mente e fisiologia para ficarmos deprimidos. Então pergunto: «Se eu estivesse no seu corpo, como é que ficava deprimido? Que é que imaginaria? Que é que diria a mim próprio? Como é que o diria? Que tonalidade utilizaria?» Estes processos criam acções mentais e físicas específicas e, logo, resultados emocionais específicos. Se você mudar a estrutura de um processo, ele pode transformar-se noutra coisa, em algo diferente de um estado deprimido.

É essencial que olhemos para qualquer padrão de comunicação e nos perguntemos regularmente: «Se eu continuar a representar as coisas para mim próprio desta forma, qual será o resultado final provável relativamente à minha vida? Em que direcção está o meu comportamento presente a levar-me e será que é para aí que eu quero ir? Chegou o momento de examinar o que as minhas acções mentais e físicas estão a criar.» Certamente que você não quer descobrir mais tarde que algo que poderia ter mudado de uma forma simples e fácil o conduziu para um sítio onde não quer estar." - Anthony Robbins 

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