sábado, 18 de março de 2017




"Se examinar fósseis antigos de baratas, vai ver que mudaram muito pouco em milhões de anos. Porquê? Simplesmente porque as baratas não têm predadores e portanto a sua vida tem sido relativamente fácil. Não tiveram que se adaptar para não morrer e daí a sua falta de desenvolvimento. Quanto mais mudanças tiver que fazer na sua vida, maior o seu potencial de aprendizagem. É assim que crescemos, emocional e mentalmente, e não quando as coisas correm sempre bem e sem percalços. Quem desejaria mudar alguma coisa, nessa situação? As dificuldades são estímulos ao crescimento pessoal. Parar de fazer aquilo que o mantém encalhado, abraçando activamente o desejo de mudar, é dar um passo corajoso para crescer. 

Provavelmente, hoje em dia somos mais confrontados com a mudança do que em qualquer época anterior. Isso reflecte-se na roupa que compramos e deitamos fora uns meses depois, quando saem de moda, nos aparelhos que raramente duram mais do que uns poucos anos e nas relações que começam e acabam, mais rapidamente do que pedir um hambúrguer com batatas para levar para casa. Antigamente, um fato durava uma vida, o equipamento era construído com qualidade e reparado de vez em quando e as relações duravam a vida inteira. Nada mais. A mudança tornou-se parte da nossa sociedade e, no entanto, resistimos-lhe constantemente. Quanto mais nos afecta, mais stressados nos sentimos e agimos em detrimento de nós próprios. 

Mas, quando nos envolvemos activamente na mudança, quando a abraçamos, trabalhamos com esse processo e não contra ele. A simples mudança de beber chá de ervas em vez de café tem um grande impacto na nossa vida. Os hábitos dão-nos a oportunidade de mudar alguma coisa, por mais pequena que seja, criando o potencial para muitas outras mudanças positivas que podem surgir." - Ann Gadd

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