quarta-feira, 23 de agosto de 2017





"Muitas pessoas morrem com a sua própria música ainda dentro delas..."

Oliver Wendell Holmes

"Que coisa tão triste para se dizer sobre alguém: a sua música encarcerada foi enterrada com ele, sem nunca se ter expressado; as suas maravilhosas sonatas nunca trarão alegria e intimidade ao coração humano. Nunca saberemos como poderia ter sido.

Um dos objectivos da serenidade todos os dias é ajudar-nos a dar expressão - uma expressão a plenos pulmões, bem alto e vibrante - a qualquer música que resida na nossa alma; quer se trate da música do contabilista, da harmonia do ensino, das notas da reparação, das sinfonias da poesia, das melodias do marketing, da música da programação, das rapsódias das vendas, e assim sucessivamente através de toda a escala de estados humanos, actividades e dons.

Oliver Wendell Holmes prossegue o seu raciocínio fazendo uma pergunta sobre a sua declaração: "E porquê?" À qual dá também a resposta: as pessoas morrem com a música ainda dentro de si "com demasiada frequência (...) porque estão sempre a preparar-se para viver. E, antes de se darem conta, o tempo já acabou".

Será que você - tal como eu - se consegue recordar de ocasiões em que os seus pensamentos soaram a qualquer coisa do género: só tenho de esperar que isto e aquilo aconteça, e então poderei... Isso é preparar-se para viver, não é viver. Viver é aquilo que se passa independentemente de si enquanto espera que isto e aquilo aconteçam.

E, em última instância, de forma inevitável e indiscutível - o tempo esgota-se. 

O tempo é sempre escasso. Os jovens ainda não o entendem, os mais velhos sabem-no muito bem.

Por isso, para todos nós, jovens, velhos ou de meia-idade: toquemos a nossa música! Seja qual for o resultado, é nossa! É maravilhosa. Quem sabe quem poderá fazer dançar? E, assim, já não será enterrada connosco!" - David Kundtz

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