sábado, 12 de agosto de 2017





"Paul Pearsall, terapeuta e popular orador, identificou um problema espiritual bastante grave e insidioso: o Distúrbio da Ausência de Prazer, sobre o qual afirma: "Somos prisioneiros do terrorismo da saúde, julgando-nos mais frágeis e vulneráveis do que na realidade demonstra a investigação. Esquecemos que o prazer é também um sentido adaptativo." Os sintomas do Distúrbio da Ausência de Prazer "incluem o 'conjunto cínico' de sensações crónicas de ira, irritabilidade, agressão e impaciência (...). Quando não conseguimos obter prazer no nosso regime diário, o nosso corpo começa a manifestar a falta dos seus nutrientes espirituais".

Pearsall não se dirige apenas a terapeutas, mas também a pais, professores e a todos nós. Podemos tornar-nos demasiado sérios e controladores.

Os antídotos? Animem-se! Apreciem a vida o máximo possível! Riam muito diariamente! Não levem tudo demasiado a sério e tenham em conta que, na maioria das vezes, não temos qualquer controlo sobre o que se passa. Afirma Pearsall: "Se não conseguir alcançar um equilíbrio entre pressão e prazer, o seu epitáfio rezará assim: 'Conseguiu fazer tudo, mas mesmo assim morreu.'"

Veio-me à ideia uma refeição que fiz com uns amigos há alguns dias atrás. Quando terminámos, constatei que se tratava de um casal que apreciava realmente a vida: adoraram a comida, gostavam nitidamente da companhia um do outro e pareciam estar encantados por estar com todos nós. As suas vidas não têm nada de extraordinário, com excepção, talvez, de não sofrerem de DAP.

São um exemplo para mim. Personificam as palavras de Pearsall atrás referidas, o que implica que, se você viver a vida com prazer, me estimulará a mim a fazer o mesmo." - David Kundtz

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