sexta-feira, 20 de outubro de 2017





"Partilhar os sentimentos com os outros é um acto de coragem, e esses sentimentos, se forem positivos, representam uma considerável contribuição para a balança emocional.

O certo é que nos mostramos renitentes a partilhar os nossos sentimentos com os outros. Morremos de medo da reacção que possam ter, e temos a sensação de que seremos mais vulneráveis se nos despirmos das nossas emoções em frente a outras pessoas.

Nas nossa relações, especialmente nas profissionais ou de trabalho, encerramos sentimentos no nosso interior e desperdiçamos oportunidades, umas atrás das outras, de os partilharmos com os demais. 

Dedicamos significativas quantidades de tempo a falar de todo o tipo de coisas com os outros, quando o que realmente importa numa relação somos nós mesmos e o que sentimos uns pelos outros. As relações que nos tocam profundamente, ao ponto de partilharmos as nossas emoções, perdem em seguida o seu valor, desvanecem-se, desaparecem. Não nos podemos sentir próximos uns dos outros se não dissermos o que sentimos, se os nossos encontros estiverem cheios de lugares-comuns e de conversas vazias, em vez de partilharmos as nossas emoções e os nossos sentimentos. 

Partilhar os sentimentos carrega positivamente a balança emocional, dá valor às relações e, inclusivamente, em algumas ocasiões, pode significar um inequívoco ponto de inflexão..." - Ferran Ramon-Cortés

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