quinta-feira, 14 de dezembro de 2017





"Quando uma borboleta nasce, ela não sabe quanto tempo vai viver. Nós, que estudámos a vida das borboletas nos compêndios escolares, sabemos que não durará mais que umas horas. Mas a borboleta, que não conhece tratados de biologia nem fez exames de zoologia, nasce e voa. Voa livre. Voa à descoberta. Voa para o desconhecido. Voa.

Apesar dos compêndios, dos tratados de biologia, das teorias, tal como as borboletas não sabemos quanto tempo vamos durar. Umas horas? Talvez. Uns anos? Muitos anos? Não importa. Como a borboleta que nasce, porque não havemos nós de voar. Simplesmente voar. Voar à descoberta. Voar pelo desconhecido?

Tomamos consciência dos nossos condicionamentos. Decidimos perante nós agir de forma a nos libertarmos desses condicionamentos. Do sofrimento. É hora de partir. Do voo da borboleta quando nasce.

Não tenhamos medo. O medo só nos devora. Só.

Partir à descoberta daquilo que em nós existe de Sageza, Força e Beleza é penetrarmos no coração de Buda.

Buda não está fora de nós. Não é algo exterior a nós. Nós somos Buda. Essa potencialidade, que todos temos, floresce em liberdade como os girassóis se voltam para o Sol, viremo-nos nós para Buda, o Sol que nos habita, a Lua que nos invade.

Não tenhamos medo do desconhecido enquanto o coração for o nosso guia." - Frederico Mira George

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