segunda-feira, 15 de junho de 2015



"Há muito tempo atrás, você aprendeu como se desenvolvia um tema curricular ou como se escrevia um ensaio. Disseram-lhe que era preciso haver uma boa introdução, um desenvolvimento bem organizado e uma conclusão. Infelizmente, pode acontecer que você tenha aplicado a mesma lógica à sua vida e tenha acabado por considerar um tema todo o processo de se viver. A introdução foi a sua infância, durante a qual se estava a preparar para ser uma pessoa. O desenvolvimento é a sua vida adulta, organizada e planeada em função da sua conclusão, que é a reforma e um final feliz. Todo este raciocínio organizado impede-o de viver o seu presente. Viver de acordo com este plano implica ter a garantia de que tudo correrá bem para sempre. A segurança, esse plano final, é boa para os mortos. A segurança significa saber o que vai acontecer. A segurança significa ausência de excitação, de riscos e de desafios. A segurança significa ausência de crescimento e a ausência de crescimento significa morte. Além disso, a segurança é um mito. Enquanto for uma pessoa na Terra e o sistema continuar o mesmo, nunca poderá ter segurança. E, mesmo que não fosse um mito, seria uma forma horrível de se viver. A certeza elimina a excitação - e o crescimento.
A palavra "segurança", tal como aqui é usada, refere-se a garantias exteriores, a bens como dinheiro, uma casa e um carro, a refúgios como um emprego ou uma posição na sua comunidade. Todavia, existe um outro tipo de segurança que vale a pena perseguir: trata-se da segurança interior que o faz acreditar que consegue lidar com o que quer que seja que se torne proeminente. Esta é a única segurança duradoura, a única segurança verdadeira. As coisas podem partir-se, uma recessão económica pode levar o seu dinheiro, a sua casa pode ter um novo dono mas você, você pode ser uma rocha de auto-estima. Pode acreditar tanto em si e na sua força interior que as coisas ou os outros serão vistos como meros acessórios da sua vida, agradáveis, mas supérfluos." - Wayne Dyer

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