sábado, 5 de dezembro de 2015



"Quantos homens há que saibam observar? e entre o pequeno número dos que sabem, quantos há que se observem a si próprios? «Cada um é o mais distante para si mesmo.»
A viagem que nos leva ao interior de nós próprios é sempre a mais longa e difícil, pois implica dar muitas voltas para encontrar algo que estava tão próximo que éramos incapazes de ver.
Não é por acaso que entre as três perguntas existenciais clássicas - quem és, de onde vens, para onde vais - venha em primeiro lugar a identidade, pois quem não sabe quem é dificilmente terá consciência do que deixou para trás ou do destino que tem à sua frente.
Procuramos responder à pergunta «quem somos» explicando qual a nossa profissão e o cargo que desempenhamos, mostrando o carro que conduzimos ou até mesmo declarando que religião praticamos, mas estes são elementos tangenciais da verdadeira essência de uma pessoa. 
Tal como os nossos sonhos nos definem, a identidade de uma pessoa é a sensibilidade que a distingue dos restantes companheiros humanos, a sua marca única no mundo, a sua missão pessoal. 
Descobrir esta missão pode ser o trabalho de uma vida inteira e uma missão em si, mas o simples facto de a procurarmos já nos permite saber para onde vamos." - Allan Percy

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