sábado, 30 de abril de 2016



"SE A VIDA É UM JOGO, ESTAS SÃO AS REGRAS:

1) Receberás um corpo. Poderás amá-lo ou odiá-lo, mas ele será teu o tempo todo.

2) Aprenderás lições. Estás matriculado numa escola informal de tempo integral chamada Vida. A cada dia, terás oportunidade de aprender lições. Poderás amá-las ou considerá-las idiotas e irrelevantes.

3) Não há erros, apenas lições. O crescimento é um processo de ensaio e erro, de experimentação. As experiências 'mal sucedidas' são parte do processo, assim como experiências que, em última análise, funcionam.

4) Cada lição é repetida até ser aprendida. Ela te será apresentada sob várias formas. Quando a tiveres aprendido, passarás para a próxima.

5) Aprender lições é uma tarefa sem fim. Não há nenhuma parte da vida que não contenha lições. Se estás vivo, há lições a serem aprendidas e ensinadas.

6) 'Lá' só será melhor que 'aqui', quando o teu 'lá' se tornar um 'aqui', tu simplesmente terás um outro 'lá' que novamente parecerá melhor que 'aqui'.

7) Os outros são apenas espelhos de ti. Não podes amar ou odiar alguma coisa noutra pessoa, a menos que ela reflicta algo que tu amas ou detestas em ti mesmo.

8) O que fazes da tua vida é problema teu. Tens todas as ferramentas e recursos de que precisas. O que fazes com eles não é da conta de ninguém. A escolha é tua.

9) As respostas para as questões da vida estão dentro de ti. Só precisas olhar, ouvir e confiar.

10) Vais-te esquecer de tudo isto.. e ainda assim, te lembrarás." - Chérie Carter-Scott 

sexta-feira, 29 de abril de 2016



"Hoje quero o alívio de quem liberta, diariamente, uma espera.
É que a vida, às vezes, ri só com os olhos e eu, com os medos.
Então cuido, com a destreza de quem nunca espera tantas voltas, desses impulsos que ficam acumulados na alma da gente.
Cuido desse silêncio persistente que não diz coisa com coisa, mas que inaugura uma tentativa e estende sobre a memória, o bordado da possibilidade.
Cuido desse amor inocente que tenho por todas as minhas escolhas.
Amor esse que me faz esquecer a dor, o abandono e a dúvida.
E relaxo diante de todas as expectativas.
Despenteio os meus hábitos.
Pratico a habilidade de calar também com os olhos para não desviar o caminho daquele que ainda se encontra.
E aprendi com tantos desalinhos, novas linhas.
E guardo comigo muitos fragmentos de um encanto e um punhado de diferenças distraídas.
Tenho uma poesia que me colecciona aos poucos e sente mesmo depois de ser passado, que presente é a memória viva.
Só não aprendi, ainda, a minimizar afectos e a tardar nos encontros.
Gosto dessa gente que desvenda olhares em segundos, que aproveita os pequenos deslizes para colocar o nosso dentro do eixo.
No centro das delícias, de tudo.
Em estado de graça e total entrega, alguma delicadeza sempre me prova que o contrário é altamente poético." - Priscila Rôde

quinta-feira, 28 de abril de 2016



"As nossas expectativas guardam uma determinada arrumação para a vida.
Temos as nossas previsões e esquemas.
Mesmo inconscientemente vamos traçando uma espécie de guião para o que a vida será.
Mas é importante nunca dar por terminado o fluxo espantoso da vida e a capacidade que ela tem de nos surpreender.
A nossa vida é uma curiosa adição de parcelas e encontros que nós dominamos apenas em parte, e assim está bem. Acho que não podemos desistir de cultivar as nossas esperanças.
Pelo contrário.
Devemo-nos aplicar aí com a paciente entrega que um jardineiro experiente reserva ao seu jardim. Ou então com a teimosia nos navegadores perante as paredes que o mar levanta.
As nossas esperanças merecem o afinco quotidiano; merecem o nosso andar apressado; valem a paixão que nos empurra para o interior do tempo; justificam a fadiga, a tensão, o desgaste.
A nossa esperança reflecte-nos.
E quem nos quiser conhecer profundamente, aceite-nos ouvir falar daquilo que esperamos."

quarta-feira, 27 de abril de 2016



"O modo como o outro nos fez sentir, embate primeiro no campo das emoções.
É o cordão que nos liga à evolução das espécies, ao crepúsculo que nos tornou humanos, à força que não nos separa da infância.
A dor ou o conforto põe-nos a nu, e maturidade, diplomas ou capacidade intelectual, pouco servem perante as dolorosas sensações que chegam.
Do profundo poder que escorre delas, será preciso contar com um longo trabalho do pensamento e da linguagem, da consciência, para as compreender, aceitar e as tornar suportáveis. 
Dão alento aos dias, as outras, as coisas calorosas que dispensam o raciocínio."

terça-feira, 26 de abril de 2016



"Uma coisa é o Amor que se tem pelo outro, pelo Ser do outro.
Outra coisa é a possível relação com ele, tendo em conta a fidelidade a si próprio, essencial em qualquer relação.
Ou seja, pode-se amar o outro e não estar no momento de ter uma relação de proximidade quotidiana. Pode-se amar o outro e reconhecer que ambos estão em fases evolutivas diferentes, como aqueles comboios cujas linhas deixam de ser paralelas - por um momento ou não, só o que cada um fizer consigo e a própria inteligência da Vida o dirá - e não é por isso que deixam de fazer parte da mesma rede.

Não há que ter medo nem do afastamento nem da proximidade.
Há que respeitar o sentido interno de toda a experiência e dar ouvidos ao que nos soa mais verdadeiro, cá dentro.
Porque também o outro, se nos ama, merece o nosso melhor, a nossa Verdade, mesmo que seja diferente da sua.
Há que respeitar a Verdade íntima de cada um, o seu próprio Ser, porque só ele sabe amar incondicionalmente.

O Amor real é autónomo, quer as pessoas se relacionem objectivamente ou não.
O que possibilita uma relação próxima é um íman muito particular, uma atracção própria de dinâmicas complementares ou de afinidade.
O Amor real pode fazer parte mas também transcende essas dinâmicas, não é magnético, é eléctrico, não é lunar, é solar.
Pode existir em relação, ou não; pode materializar-se, ou não; pode viver dentro ou fora do espaço-tempo.

O mais curioso é que, deixado em paz, o propósito do Amor facilita o reencontro das tais linhas de comboio, se for pelo bem de ambos...
Tanto que o Amor voa e expande para além da tentação de o formatar!..." - Anamar

segunda-feira, 25 de abril de 2016



"Podemos fingir quase tudo.
Há quem simule prazer, beijos, sentimentos e até relacionamentos inteiros.
Há quem seja mestre nessa arte.
Há quem tenha tanto jeito para fingir Amor que até eles próprios acabam a acreditar.

Mas um abraço não se consegue fingir.
Um abraço sentido, sincero, visceral é impossível de simular.
Repousar da vida e do mundo nos braços de quem se ama... não tem preço nem descrição possível." - Marla de Queirós

domingo, 24 de abril de 2016



"“Os amigos são a família que escolhemos”, talvez esta seja uma das frases mais verdadeiras de sempre. Uma amiga mulher é uma evolução disso, pela maior intensidade afectiva que é possível conseguir devido à superior inteligência emocional das mulheres em relação aos homens. Ser amigo de uma mulher permite que um homem experimente mais camadas de amizade, mais nuances e degradés no relacionamento entre duas pessoas, uma maior profundidade por contraste com a normal maior superficialidade que as relações de amizade entre homens têm. Porque as mulheres são infinitamente mais interessantes que os homens, complexas, sábias, ponderadas, inteligentes daquela forma prática que os homens nunca conseguirão ser.

Uma relação de amizade entre um homem e uma mulher tem de ser alicerçada num respeito total, sem compromissos ou falhas, só assim poderá ser plena, verdadeira e potenciada ao máximo por tudo o que pode oferecer um ao outro. Infelizmente os homens são conhecidos por muitas vezes perderem as noções mais básicas de respeito, o que faz nascer a crença popular de que é difícil um homem ser genuinamente amigo de uma mulher, ainda mais se ela for atraente.

Outro elemento central é a meu ver a mutualidade da dimensão da presença de cada qual na vida do outro, na oferta de apoio, de conselho, de compreensão, até de tolerância em relação à individualidade do amigo/a, que pode nem sempre encaixar totalmente na nossa. Essa dose de respeito pelas escolhas de cada um, pelas suas opções de vida, não deve desresponsabilizar o outro de poder ser um catalizador de uma melhoria em aspectos dos quais às vezes nós mesmos não temos consciência, pela dificuldade de sermos bons juízes em causa própria, algo no qual as pessoas em geral, e os homens em particular, tanta dificuldade têm. Essa voz de fora, quando é feminina, ganha muito em termos de sentimento, profundidade, racionalidade e clarividência, porque essas são características que nas mulheres estão profundamente mais desenvolvidas que no seu sexo oposto. Os homens têm uma deficiência genética incontornável nessas e noutras características que as mulheres possuem na sua base, como vice versa também é verdade se falarmos da maior desenvoltura masculina em termos de assertividade e descontracção, e até na antítese de algumas dos traços femininos, por exemplo a maior superficialidade dos homens que em certas situações pode ser boa conselheira para as suas amigas mulheres.

Quando estes ingredientes que referi atrás estão presentes, não há limites para o potencial de cumplicidade e riqueza na relação simbiótica de amizade entre um homem e uma mulher. Felizmente tenho algumas amigas assim, que enriquecem a minha vida todos os dias, e que em grande medida lhe dão sentido. Escrevo pois para todas as mulheres, mas para as “minhas mulheres” em particular, em jeito de homenagem e agradecimento a esse círculo restrito de amigas verdadeiras, irredutíveis no carinho e compreensão com as minhas múltiplas falhas, essas poucas grandes amigas que tenho e que são em larga medida a base da minha estabilidade emocional enquanto pessoa, enquanto homem. Quando dizem que atrás de um homem (grande ou pequeno) está sempre uma grande mulher, pode bem ser que essa mulher seja só e apenas sua amiga, e que ao sê-lo seja muito do que ele precisa para ser feliz e melhor." - Miguel Júdice

sábado, 23 de abril de 2016




"Dizem que ao longo das nossas vidas, temos dois grandes amores:
Um com quem nos casamos ou vivemos para sempre, pode ser o pai ou a mãe dos nossos filhos... Aquela pessoa com a qual temos a harmonia necessária para conviver o resto da nossa vida ...
E dizem que há sempre um segundo amor, uma pessoa que sempre perderemos, alguém com quem nascemos ligados, tão ligados que as forças químicas escapam da razão e impedem que cheguemos a um final feliz.
Até que um dia deixaremos de tentar...
Iremos render-nos e procurar essa outra pessoa que acabaremos por encontrar, mas eu garanto que não passaremos uma única noite sem a necessidade de outro beijo dessa pessoa ou mesmo de uma discussão.
Sabem de quem eu estou a falar, porque enquanto estavam a ler isto, veio o nome dela ou dele à vossa cabeça.
Vocês irão se livrar dela, vão parar de sofrer, conseguirão encontrar a paz, mas eu vos asseguro que não passará um dia sem desejarem que ela estivesse aí para vos perturbar.
Porque às vezes gasta-se mais energia a discutir com alguém que se ama, do que a fazer amor com alguém de quem se gosta." - Paulo Coelho

sexta-feira, 22 de abril de 2016



"Não há nenhuma necessidade de tecer louros ao amor: ele defende-se bem sozinho.
Há progresso na condição de homens e mulheres, há perfectibilidade no indivíduo, não há progresso no amor. Ele sempre pertencerá à categoria da surpresa.
É a boa notícia deste século que começa.
A todos os atormentados pelo medo da decepção ou do gozo, é preciso repetir: não tenham vergonha das vossas contradições ou de serem o que são, ingénuos, sentimentais, fiéis ou frívolos.
Não se deixem intimidar!
Não há um só caminho para a alegria.
Amamos tanto quanto podem os homens amar, ou seja, imperfeitamente." - Pascal Bruckner

quinta-feira, 21 de abril de 2016



"Se puderes amar sem ciúmes, se puderes amar sem apego, se puderes amar uma pessoa tanto que a felicidade dela seja a tua própria felicidade...
Mesmo se ela estiver com outra pessoa e ela estiver feliz, isso faz-te feliz, porque a amarás muito: a tua felicidade é a felicidade dela. Vais ficar feliz porque ela está feliz, e serás grato para com a pessoa que fez quem tu amas feliz - não vais ficar com ciúmes.
Então, o amor chegou a um grau de pureza.
Esse amor não pode criar qualquer escravidão.
E esse amor é simplesmente a abertura do coração a todos os ventos, para todo o céu.
Parece um pouco estranho; mas nós fomos ensinados continuamente que o amor é um relacionamento, então temos que nos acostumar com a ideia de que o amor é um relacionamento. Mas isso não é verdade.
Essa é a menor das espécies de amor – e é muito poluída." - Osho

quarta-feira, 20 de abril de 2016



"Uma das maiores lições que temos a aprender 
é a analisar como e de que maneira 
sentimos que os nossos pais nos falharam...


Falharam não porque eram maus pais...
Mas porque foram escolhidos a dedo por nós por serem incapazes de nos dar o que mais precisávamos...
Amor, segurança, estabilidade, disciplina, valorização pessoal, comunicação, sensibilidade, carinho, fé, colo, seja lá o que for que te faça mais sentido, é isso... essa emoção... essa característica... essa qualidade faltou precisamente para que cedo percebesses o que vieste descobrir por ti.


Claro que há toda uma viagem para encontrar esse tesouro: 

Primeiro vivemos zangados por nos ter falhado o que mais precisávamos.
Depois começa a busca pelo mundo e pelas mais variadas pessoas à procura de alguém que ilusoriamente nos compense essa velha falta.

As desilusões virão mostrar que também não será em nada ou ninguém, que iremos encontrar o tão desejado tesouro. 

Será apenas quando pararmos de correr, quando nos faltar a força e nos deixarmos cair na rendição de que talvez nunca iremos encontrar o nosso baú fora de nós, que ele irá mostrar o seu brilho e poder dentro de nós..." - Vera Luz

terça-feira, 19 de abril de 2016



"Muitas pessoas alegam desejar a transformação mas, quando surge a oportunidade de realizá-la, o medo e a insegurança acabam por predominar.
É compreensível, pois transformar-se significa desconstruir as bases que o nosso ego e a nossa personalidade construíram para poder actuar no mundo.
E, ainda que estas bases sejam falsas e não nos permitam expressar o nosso ser real, acostumamo-nos tanto a elas, que acabam por se tornar uma espécie de capa protectora, atrás da qual nos escondemos e onde nos sentimos confortáveis.
Mas, o que fazer se, apesar disso, a angústia e o sofrimento estão presentes?
Procurar a transformação exigirá de nós não apenas vontade mas, determinação e coragem. Muitos serão os truques apresentados pela mente para que fujamos da busca pela libertação.
As ilusões a que nos apegámos e que serão usadas como desculpa para fugirmos da caminhada ao encontro da nossa essência, serão inúmeras.
O medo assumirá a forma de compromissos inadiáveis, culpas, descrenças.
Mas, aquele que se mantiver firme no desejo de vencer, certamente alcançará o objectivo." - Elisabeth Cavalcante

segunda-feira, 18 de abril de 2016



"Muitos são os que se afligem 
de estar a percorrer um caminho novo, 
que nem sempre é aceite ou entendido 
por quem nos rodeia. 

Novas crenças, novas ideias, novas visões do mundo que geram novas atitudes e novas posturas perante a vida que são ainda incompreensíveis por quem ainda vive adormecido.
E como o próprio estado de "adormecimento" nada tem a ver com o físico, ainda mais confusão gera por razões óbvias!

Mas aos poucos, esta diferente e mais aberta maneira de pensar, acreditar, sentir e ver o mundo começa a criar desentendimentos e desajustes energéticos, que por serem por vezes tão desconfortáveis quando se trata das pessoas que mais gostamos, nos levam a investir tempo e esforço numa tentativa vã de defender a nossa visão e crença e de salvar esses relacionamentos, tentando de tudo para que os outros vejam, sintam e acreditem no que nos faz sentido a nós. 
É uma perda de tempo! 

Se tivesse no tempo deles, eles iriam entender...
Temos até que considerar que, o facto de estarmos rodeados de pessoas desafiantes, inflexíveis nas suas crenças e logo, incapazes de sequer considerar outras crenças novas que nos testam diariamente, é já por si um teste nosso que tem a sua razão de ser... 

A melhor e mais bela maneira de trazermos outros para o caminho da luz é paradoxalmente não fazermos nada em relação a eles respeitando assim duas questões básicas: 
- A liberdade de cada um em seguir o que lhe faz sentido
- e a responsabilidade que temos de sermos e seguirmos o nosso caminho, investindo então a nossa energia primeiramente em nós, no nosso brilho, na nossa paz, na nossa alegria, na nossa força, na nossa coragem, no nosso amor próprio.

Parece egoísmo? 
Não, se considerarmos que o estamos a fazer precisamente para que quando cheguemos ao outro, estejamos já no nosso melhor estado possível... 


O ideal então é mantermos o foco no nosso caminho numa atitude de ligação à vida e de disponibilidade para com todas as experiências, mas de defesa e auto-preservação da energia que pretendemos criar para nós. 
Não a atitude menos inteligente de entrar em litígio com o outro onde iremos correr o risco de sair pior da batalha do que aquilo que entrámos, aliás comum quando nos confrontamos com quem ainda não conhece o amor e a auto-preservação.

Não há nada mais inspirador e impressionante do que um ser humano alinhado com a sua luz e o seu poder interior.

O que nos cativa no outro e nos deslumbra é muito mais uma atitude de Amor próprio, sensibilidade e humanidade do que propriamente a simples beleza física, o poder material ou a força bruta.
O brilho que faz o mundo virar a cabeça jamais virá de tralhas materiais ou de uma máscara social perfeita, mas é apenas fruto de uma alma desperta que entretanto na sua viagem se alinhou com a luz.

Conforme nos vamos alinhando cada vez mais com a Fonte e com as suas altas frequências, e vamos abraçando sozinhos a responsabilidade pela nossa existência e felicidade, iremos finalmente ver como tantos se rendem e nos seguem em busca de saber de onde vem a nossa luz..." - Vera Luz

domingo, 17 de abril de 2016



"Chega um momento em que o caminho é interior.
E é preciso ter disposição de fazer esse movimento para dentro, com a mesma vontade que nos movemos para fora e conquistamos tantas coisas.
Há que se ter disposição para se sentar com os olhos fechados pelo menos por alguns minutos durante o dia. Fechar os olhos para se desligar do mundo externo.
Os olhos são as janelas da mente.
Por isso, fechamos os olhos para nos desligarmos da sociedade e do outro, a quem tão desesperadamente queremos agradar.
Há que se ter essa disposição de ficar consigo mesmo." - Sri Prem Baba

sábado, 16 de abril de 2016



"A nossa sociedade reduziu o sucesso a uma lista de itens a serem preenchidos: formar-se na universidade, casar, ter filhos, sossegar num caminho profissional bem definido e ficar ali até que os cheques da reforma comecem a chegar.
Esse caminho bem delineado e estruturado coloca as pessoas na direcção do conformismo, não do propósito. Estamos tão ocupados a evitar medos auto-impostos de não sermos suficientemente inteligentes, criativos, bonitos , etc – que raramente paramos e nos perguntamos:
 “Estou feliz e satisfeito?
E se não, o que posso e devo mudar?”

Encontrar o seu propósito tem a ver com ouvir essa vontade interior.
Deveríamos deixar a vida falar-nos e escutar, perceber os sinais exteriores e interiores.
Um chamamento é apaixonado e compulsivo.
Começa com uma curiosidade - “Eu gostaria de tentar determinada coisa” - e então transforma-se num mandato que você simplesmente não pode mudar nem deve ignorar.
Um chamamento não é um caminho fácil, e é por isso que a maioria de nós nunca o conhece.
Tememos o esforço, a idiotice, o risco e o desconhecido.
Então escolhemos uma carreira porque preenche os itens que fomos convencidos a preencher e deixamo-nos morrer por dentro." - Shelley Prevost

sexta-feira, 15 de abril de 2016




"Tenha um olhar honesto sobre si mesmo. Onde está na sua vida? Quais foram as suas prioridades até agora e o que  pretende fazer com o tempo que lhe resta?

Nós somos uma mistura de luz e sombra, de boas qualidades e defeitos. Será que estamos realmente a ser o melhor que podemos ser? Devemos permanecer como somos agora? Se não, o que podemos fazer para melhorarmos? Estas são perguntas que valem a pena ser perguntadas, principalmente se chegamos à conclusão de que a mudança é desejável e possível.

No nosso mundo moderno, somos consumidos, desde a manhã até à noite com actividade. Nós não temos muito tempo ou energia de sobra para considerar as causas básicas da nossa felicidade ou sofrimento. Imaginamos, mais ou menos conscientemente, que se nos comprometemos em mais actividades teremos experiências mais intensas e, portanto, o nosso senso de insatisfação vai desaparecer. Mas a verdade é que muitos de nós continuamos a sentir-nos decepcionados e frustrados pelo nosso estilo de vida contemporâneo." - Matthieu Ricard

quinta-feira, 14 de abril de 2016



"Tolerância significa aceitar as diferenças e mudar com alegria. 
É uma aceitação intencional das coisas como são. 
É ficar calmo no meio de pessoas e situações com que possamos não concordar. 
É manter a nossa dignidade e equilíbrio interior enquanto passamos pelo teste da resistência. 
Tolerância não é aprovar o comportamento e abordagem dos outros. 
É uma forma de mostrar respeito pela humanidade essencial de cada pessoa." - Brahma Kumaris

quarta-feira, 13 de abril de 2016



"Dizem que uma vida sem prudência é loucura.


De facto, somente um louco é capaz de, corajosamente, sondar a sua alma para descobrir que cautela excessiva é o espelho de medos alheios.
Um louco decide rapar a cabeça e rapa. Escolhe trocar de emprego e troca. Entende mudar de país e muda. Gasta muito mais tempo a voltar a lanterna na direcção da sua alma do que na dos outros, pois compreende que as suas limitações são suas, as suas conquistas são suas e a sua vida é absolutamente sua.

Um louco de verdade não acredita no ridículo porque, intuitivamente sabe que a vastidão do mundo abarca tantas possibilidades quantas sejam possíveis existir. Quando se percebe tolo, ri de si com carinho e começa de novo, sem medo de errar ou vergonha do mundo…
É que este louco — quanta loucura! — entende que a dor engrandece, a humilhação ensina, a perda fortalece e o erro é a melhor de todas as escolas.

Há alguns séculos, a própria Loucura, pelas palavras de Erasmo, enalteceu-se a si mesma com sabedoria:
“Há duas coisas, sobretudo, que impedem o homem de chegar a conhecer-se: a vergonha - que ofusca a sua alma - e o temor, que lhe mostra o perigo e o desvia de empreender grandes acções. Ora, a Loucura livra-nos maravilhosamente dessas duas coisas”.

No palco da vida, quase todos os homens passam de uma coxia à outra, como um jovem soldado que vai para a guerra; sem compreender o seu sentido real, caminha rumo ao fim com passos firmes, recheados de vazio e dor. Afogados em prudência.
Pobres prudentes, que se resumem a preto e branco, censurando o arco-íris dos seus irmãos!
Pobres prudentes que fecham os olhos ao grande mar de vida dentro dos seus próprios corações!

Fossem mais insanos, dedicariam o seu tempo ao precioso conhecimento de si próprios.
Somente um louco é capaz de mergulhar em si e questionar o seu espírito com teimosia e curiosidade até compreender a fome que o move.

Torna-se então consciente das suas prisões e liberdades, e aí mora o grande segredo do seu riso: ciente do que o prende, consegue transgredir.
Apenas quem conhece as próprias prisões é capaz de libertar-se.

Ser louco é sobretudo não tornar os velhos hábitos num estilo, ser destemido para lançar-se nas ondas da vida, não se matar com opiniões de pessoas amargas, rasgar-se e remendar-se a cada dia e, acima de todas as coisas, ter coragem de ser fiel a si mesmo.

Troque de roupa, de ideias, de rumo ou de amor.
Livre-se de velhas dores, providencie um novo começo, peça demissão, enfrente medos antigos, dispense a coerência e respire novos ares.
Ninguém nunca disse que o caminho tem de ser recto." - Lara Brenner

terça-feira, 12 de abril de 2016



"Quando fores velha, grisalha, vencida pelo sono,
Dormitando junto à lareira, toma este livro,
Lê-o devagar, e sonha com o doce olhar
Que outrora tiveram teus olhos, e com as suas sombras profundas;

Muitos amaram os momentos de teu alegre encanto,
Muitos amaram essa beleza com falso ou sincero amor,
Mas apenas um homem amou tua alma peregrina,
E amou as mágoas do teu rosto que mudava;

Inclinada sobre o ferro incandescente,
Murmura, com alguma tristeza, como o Amor te abandonou
E em largos passos galgou as montanhas
Escondendo o rosto numa imensidão de estrelas." - W.B. YEATS 

segunda-feira, 11 de abril de 2016



"A questão da identidade foi transformada de algo preestabelecido numa tarefa: você tem que criar a sua própria comunidade. Mas não se cria uma comunidade, ou você tem uma ou não; o que as redes sociais podem gerar é um substituto. A diferença entre a comunidade e a rede é que você pertence à comunidade, mas a rede pertence a si.

É possível adicionar e eliminar amigos, e controlar as pessoas com quem você se relaciona. 
Isso faz com que os indivíduos se sintam um pouco melhor, porque a solidão é a grande ameaça nestes tempos individualistas.
Mas, nas redes, é tão fácil adicionar e eliminar amigos que as habilidades sociais não são necessárias.

Elas são desenvolvidas na rua, ou no trabalho, ao encontrar gente com quem se precisa ter uma interacção razoável. Aí, você tem que enfrentar as dificuldades, envolver-se num diálogo. O papa Francisco, que é um grande homem, ao ser eleito, deu a sua primeira entrevista a Eugenio Scalfari, um jornalista italiano que é um ateu autoproclamado.

Foi um sinal: o diálogo real não é falar com pessoas que pensam como você. As redes sociais não ensinam a dialogar porque é muito fácil evitar a controvérsia…

Muitas pessoas usam-nas não para unir, não para ampliar os seus horizontes, mas ao contrário, para se fechar no que eu chamo de zonas de conforto, onde o único som que escutam é o eco das suas próprias vozes, onde a única coisa que vêem são os reflexos das suas próprias caras. 

As redes são muito úteis, oferecem serviços muito prazerosos, mas são uma armadilha.” - Zygmunt Bauman

domingo, 10 de abril de 2016



"A sombra é o lado da sua personalidade que você não quer que os outros vejam.
Representa as suas deficiências, as suas falhas, as suas motivações egoístas.
A maioria de nós evita isso antes que qualquer um possa ver.
Mas há uma coisa: a sua parte sombria tem muito para lhe ensinar sobre o seu propósito, ela mostra-lhe onde você mais precisa de crescer.
Mais importante ainda, mostra com quem você mais precisa de aprender.
Mas a maioria das pessoas ignora o seu lado sombrio.
Em vez disso, procuram relacionamentos confortáveis que reforcem as imagens gastas e obsoletas de si mesmos." - Shelley Prevost

sábado, 9 de abril de 2016



"Imagino que um dia vamos acabar por nos cruzar novamente... com ou sem mágoa, de olhar esguio ou sorridente, com palavras amargas ou silêncios.
Com os mal entendidos do costume que se me perguntarem nunca saberei explicar.
Sem raiva, sem recordações, sem nada.
Só eu e tu, um olá provavelmente, daqueles que se diz a qualquer pessoa só por simpatia.
E nunca em momento algum pensei que isto pudesse vir a acontecer.
Não contigo. Não era suposto.
Mas nessa altura eu achava-te perfeita, e na minha cabeça as pessoas perfeitas não esquecem..."

sexta-feira, 8 de abril de 2016



"Human relationships are strange. 
I mean, you are with one person a while, 
eating and sleeping and living with them, 
loving them, 
talking to them, 
going places together, 
and then it stops." - Charles Bukowski

quinta-feira, 7 de abril de 2016



"Nunca deixa de me surpreender 
como a vida nos dá sempre as experiências que precisamos, 
ajudando a curar e a integrar peças que renegámos em nós, 
e que teriam permanecido escondidas 
se essas circunstâncias não tivessem aparecido 
para nos abanar e despertar." - Kate Gotsis

quarta-feira, 6 de abril de 2016



"Muitas pessoas confundem sexo com intimidade.
Há casais que vivem ‘juntos’ durante décadas, ‘dividem’ a mesma cama, fazem sexo diariamente e não são íntimos.
No entanto, há pessoas que se encontram por alguns minutos, trocam um olhar e, sem mesmo se ‘despirem’ ou ‘tocarem’, criam uma relação de intimidade.
Viver junto, não é morar na mesma casa.
Dividir não é partir ao meio.
Despir-se não é tirar a roupa.
Tocar-se não é encostar um corpo no outro.
Quando somos íntimos, mesmo com roupas, estamos despidos, mesmo à distância, estamos unidos." 

terça-feira, 5 de abril de 2016



"Temos medo de enfrentar-nos a nós próprios.
Esse é o obstáculo.
Enfrentar o núcleo mais sombrio da nossa existência é muito embaraçoso para muita gente.
A maior parte das pessoas volta-se para algo ou alguém com a esperança que os possa libertar sem terem de se enfrentar. Isso é impossível. Não pode nem vai acontecer.
Temos de ser honestos connosco.
Temos de confrontar-nos com a nossa sombra, as nossas mentiras, as nossas facetas mais indesejáveis.
Temos que encara-las.
Esse é o fundamento da condição guerreira.
O que quer que lá esteja, temos de encarar, enfrentar, aprender e transcender." 

segunda-feira, 4 de abril de 2016



"A ideia fixa que temos de nós mesmos como sólidos e separados uns dos outros é dolorosamente limitadora. É possível movermo-nos dentro do drama das nossas vidas sem acreditar tão fervorosamente no papel que desempenhamos.

Levarmo-nos tão a sério, e darmos tanta importância às nossas próprias mentes, é um problema para nós; sentimo-nos justificados em ficar irritados com tudo, sentimo-nos justificados em nos auto-denegrir ou em achar que somos mais espertos que as outras pessoas.

A auto-importância magoa-nos, limitando-nos ao estreito mundo dos nossos gostos e desgostos. Terminamos a morrer de tédio com nós mesmos e o nosso mundo. Terminamos insatisfeitos.

Temos duas alternativas: ou questionamos as nossas crenças ou não. Ou aceitamos as nossas versões fixas sobre a realidade, ou começamos a desafiá-las. Na opinião do Buda, treinar em permanecer aberto e curioso — treinar em dissolver as nossas suposições e crenças — é o melhor uso para as nossas vidas humanas.” - Pema Chödrön

domingo, 3 de abril de 2016



"Quando me dirijo ao meu mundo interior, não é para escapar do barulho incessante das acções, das exigências e das confusões dos outros. Não é para alienar-me dos acontecimentos e das pessoas. É para fertilizar o solo interno, onde todas as minhas virtudes e poderes podem brotar, crescer e desabrochar. Quando estou bem alimentado por dentro, não me torno um mendigo do amor ou de respeito, porque sei ser o meu próprio amigo e amigo dos outros." - Ken O'Donnell

sábado, 2 de abril de 2016




"Se você se mostrar insatisfeito com o que já tem, ou mesmo frustrado ou irado por causa daquilo que lhe falta neste momento, isso poderá levá-lo a procurar enriquecer. Mas mesmo que você venha a ganhar milhões, continuará sempre a sentir a condição interior de falta e, no fundo, continuará a não se sentir realizado. Poderá ter muitas experiências emocionantes que o dinheiro pode comprar, mas elas são passageiras e deixam-no sempre com uma sensação de vazio e com a necessidade de ter mais prazeres físicos ou psicológicos. Você não habitará no Ser e, por isso, não sentirá a plenitude da vida agora, que é a verdadeira prosperidade.
Assim sendo, liberte-se da espera enquanto estado mental. Quando der consigo a começar a esperar... limite-se a ser, pare imediatamente e entre no momento presente. Sinta prazer em ser. Se você estiver presente, nunca terá necessidade de esperar por nada. Por isso, na próxima vez que alguém lhe disser "Desculpa ter-te feito esperar", poderá responder "Não faz mal, não estive à espera. Estive aqui a desfrutar de mim próprio - na alegria do meu próprio eu"." - Eckhart Tolle

sexta-feira, 1 de abril de 2016



"Pense no que vai dizer antes de abrir a boca. Seja breve e preciso, já que cada vez que deixa sair uma palavra, deixa sair uma parte do seu Chi (energia). Assim, aprenderá a desenvolver a arte de falar sem perder energia.

Nunca faça promessas que não possa cumprir. Não se queixe, nem utilize palavras que projectem imagens negativas, porque se reproduzirá ao seu redor tudo o que tenha fabricado com as suas palavras carregadas de Chi.

Se não tem nada de bom, verdadeiro e útil a dizer, é melhor não dizer nada. Aprenda a ser como um espelho: observe e reflicta a energia. O Universo é o melhor exemplo de um espelho que a natureza nos deu, porque aceita, sem condições, os nossos pensamentos, emoções, palavras e acções, e envia-nos o reflexo da nossa própria energia através das diferentes circunstâncias que se apresentam nas nossas vidas.

Se se identifica com o êxito, terá êxito. Se se identifica com o fracasso, terá fracasso. Assim, podemos observar que as circunstâncias que vivemos são simplesmente manifestações externas do conteúdo da nossa conversa interna. Aprenda a ser como o universo, escutando e reflectindo a energia sem emoções densas e sem preconceitos.

Porque, sendo como um espelho, com o poder mental tranquilo e em silêncio, sem lhe dar oportunidade de se impor com as suas opiniões pessoais, e evitando reacções emocionais excessivas, tem oportunidade de uma comunicação sincera e fluida.

Não se dê demasiada importância, e seja humilde, pois quanto mais se mostra superior, inteligente e prepotente, mais se torna prisioneiro da sua própria imagem e vive num mundo de tensão e ilusões. Seja discreto, preserve a sua vida íntima. Desta forma libertar-se-á da opinião dos outros e terá uma vida tranquila e benevolente invisível, misteriosa, indefinível, insondável como o TAO (Caminho).

Não entre em competição com os demais, a terra que nos nutre dá-nos o necessário. Ajude o próximo a perceber as suas próprias virtudes e qualidades, a brilhar. O espírito competitivo faz com que o ego cresça e, inevitavelmente, crie conflitos. Tenha confiança em si mesmo. Preserve a sua paz interior, evitando entrar na provação e nas trapaças dos outros. Não se comprometa facilmente, agindo de maneira precipitada, sem ter consciência profunda da situação.

Tenha um momento de silêncio interno para considerar tudo que se apresenta e só então tome uma decisão. Assim desenvolverá a confiança em si mesmo e a Sabedoria. Se realmente há algo que não sabe, ou para que não tenha resposta, aceite o fato. Não saber é muito incómodo para o ego, porque ele gosta de saber tudo, ter sempre razão e dar a sua opinião muito pessoal. Mas, na realidade, o ego nada sabe, simplesmente faz acreditar que sabe.

Evite julgar ou criticar. O TAO é imparcial nos seus juízos: não critica ninguém, tem uma compaixão infinita e não conhece a dualidade. Cada vez que julga alguém, a única coisa que faz é expressar a sua opinião pessoal, e isso é uma perda de energia, é puro ruído. Julgar é uma maneira de esconder as nossas próprias fraquezas.

O Sábio tolera tudo sem dizer uma palavra. Tudo o que o incomoda nos outros é uma projecção do que não venceu em si mesmo. Deixe que cada um resolva os seus problemas e concentre a sua energia na sua própria vida. Ocupe-se de si mesmo, não se defenda. Quando tenta defender-se, está a dar demasiada importância às palavras dos outros, a dar mais força à agressão deles.

Se aceita não se defender, mostra que as opiniões dos demais não o afectam, que são simplesmente opiniões, e que não necessita de os convencer para ser feliz. O seu silêncio interno torna-o impassível. Faça uso regular do silêncio para educar o seu ego, que tem o mau costume de falar o tempo todo.

Pratique a arte de não falar. Tome algumas horas para se abster de falar. Este é um exercício excelente para conhecer e aprender o universo do TAO ilimitado, em vez de tentar explicar o que é o TAO. Progressivamente desenvolverá a arte de falar sem falar, e a sua verdadeira natureza interna substituirá a sua personalidade artificial, deixando aparecer a luz do seu coração e o poder da sabedoria do silêncio.

Graças a essa força, atrairá para si tudo o que necessita para a sua própria realização e completa libertação. Porém, tem que ter cuidado para que o ego não se infiltre… O Poder permanece quando o ego se mantém tranquilo e em silêncio. Se o ego se impõe e abusa desse Poder, este converter-se-á num veneno, que o envenenará rapidamente.

Fique em silêncio, cultive o seu próprio poder interno. Respeite a vida de tudo o que existe no mundo. Não force, manipule ou controle o próximo. Converta-se no seu próprio Mestre e deixe os demais serem o que têm a capacidade de ser. Por outras palavras, viva seguindo a via sagrada do TAO." - Texto taoísta