domingo, 14 de agosto de 2016




"Aquilo que consideramos a nossa identidade neste momento é apenas um papel que a nossa consciência escolheu desempenhar neste ponto específico do tempo. Nós não somos os papéis que desempenhamos; somos a consciência infinita que escolheu como seu destino desempenhar uma infinidade de papéis. 
Esta é a diferença entre a nossa autoimagem e o Eu. A nossa autoimagem é transitória, efémera e impermanente, como uma espiral de fumo perdida no ar. O Eu é eterno, universal, omnisciente e transcende o espaço e o tempo. Não reconhece as fronteiras entre nós e os outros. O meu triunfo é o triunfo do outro. A minha tragédia é a tragédia do outro. E isto vai para além de mim e dos outros. Tudo o que está à nossa volta - as pessoas, a Natureza, o mundo em geral - faz parte da nossa comunidade, da nossa tribo, da nossa sociedade, de toda a Humanidade e do ecossistema colectivo dentro do qual existimos.
Tudo à nossa volta existe devido à nossa participação e interação com essas coisas. Assim que deixamos de interagir com o que quer que seja, que mostramos indiferença em relação a essa coisa ou simplesmente «fazemos um frete» - quer se trate de um relacionamento, uma actividade ou um objecto -, a partir daí ela começa a tornar-se cada vez menos relevante na nossa vida e a desaparecer. Em última análise, uma abordagem desapaixonada a qualquer coisa na vida gera banalidade, tédio e uma consequente morte emocional e até física.
Não pode haver transformação sem equilíbrio. Quando pretendemos que a nossa consciência esteja alerta, reactiva e em sintonia com o nosso meio envolvente, sem estar presa às nossas memórias ou experiências passadas, abraçamos mais uma vez a sabedoria da incerteza. Cada aptidão que aprendemos leva-nos a dar mais um passo em frente no nosso caminho para dominarmos todo o nosso potencial. 
No processo de aprendizagem da Lei da Transformação, adquirimos uma destreza emocional, psicológica e espiritual que é revigorante e fortalecedora. O que muitas vezes entrava esta consciência fundamental (afinal de contas, nós nascemos com ela) é a nossa autoimagem. Não são só os juízos de valor que criamos em relação ao mundo à nossa volta ( e às pessoas contidas nele), é a forma como nos qualificamos e percepcionamos, assim como às nossas acções." - Deepak Chopra

Sem comentários:

Enviar um comentário