terça-feira, 27 de setembro de 2016




"O amor não existe para nos fazer felizes e sim para nos mostrar o que conseguimos suportar.

«Se és poeta, verás claramente uma nuvem a flutuar por cima desta folha de papel. Sem as nuvens, não haveria chuva; sem a chuva, as árvores não poderiam crescer e sem as árvores não se poderia fazer papel.
Se observarmos ainda mais atentamente esta folha de papel, poderemos ver nela o brilho do sol. Se a luz do sol não estiver aqui, o bosque não poderá crescer. Na verdade, sem ela nada poderia crescer. Nem nós poderíamos crescer sem o sol. E se continuarmos a observar, poderemos ver o lenhador que cortou a árvore e a levou à serração para ser transformada em papel. E vemos o trigo. Sabemos que o lenhador não pode existir sem o seu pão de todos os dias e, por isso, o trigo que se transformou em pão também está nesta folha de papel. A mãe e o pai do lenhador também estão aqui. Se dermos mais um passo, poderemos ver que também nós estamos presentes nesta folha. Isto não é tão difícil porque quando observamos a folha de papel, ela faz parte da nossa percepção. A tua mente está presente nela. E a minha também. Não há nada que não possas incluir aqui: o tempo, o espaço, a terra, a chuva, os minerais do solo, o sol, a nuvem, o rio, o calor. Tudo coexiste nesta folha de papel; não estamos isolados. Esta folha de papel existe porque tudo o resto existe. Este papel, tão finito, contém em si todo o universo.» - Thich Nhat Hanh" - Álex Rovira e Francesc Miralles

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