quarta-feira, 16 de novembro de 2016




"A maioria das pessoas só descobre o que é mais importante na vida quando já é demasiado velho para poder fazer alguma coisa em relação a isso. Passam muitos dos seus melhores anos em busca de coisas que acabam por ter pouca importância. Apesar de a sociedade nos convidar a encher a vida de objectos materiais, a melhor parte de nós sabe que os prazeres mais básicos são os que nos enriquecem e mantêm. Por mais fáceis ou difíceis que sejam as nossas condições actuais, todos temos um manancial de simples bençãos em nosso redor - à espera de serem contadas. Ao fazê-lo, a nossa felicidade cresce. A nossa gratidão expande-se. E cada dia transforma-se numa dádiva surpreendente.

Parece-me que a maioria de nós, que temos a sorte de fugir à pobreza, esquecemo-nos do que um pouco de dinheiro é capaz de fazer. Ele liberta-nos para tomarmos opções acerca das nossas carreiras, do lugar onde vivemos, e coisas do género. Liberta-nos para passarmos tempo com os amigos e a família. Permite-nos apreciar as coisas simples, mas as pessoas julgam que o dinheiro tem apenas a ver com o que podemos comprar, com o que consumimos. Então distraem-se com todos os brinquedos exuberantes. E se começam a comprar coisas a mais, a gastar demais, podem cair na armadilha. Numa armadilha pior do que a dos verdadeiramente pobres. Ficam presos às hipotecas, às dívidas do cartão de crédito e aos empréstimos. Ou apenas presos a ganhar o dinheiro que o seu estilo de vida exige que ganhem. Afinal de contas quanto mais viciados formos em ter, menos nos dedicamos ao devir. E o que eu descobri é que a verdadeira felicidade não deriva de acumularmos coisas. Não, a felicidade duradoura advém de aprendermos a saborear os prazeres comuns como uma brisa fresca num dia quente, ou um céu estrelado ao fim de um dia de trabalho árduo. Ou o riso com os entes queridos durante uma tarde inteira, enquanto saboreamos uma refeição caseira. 

A felicidade duradoura deriva da dimensão do nosso impacto, e não da extensão do nosso lucro. A verdadeira realização é produto do valor que criamos e do contributo que damos, e não do automóvel que conduzimos ou da casa que compramos. E aprendi que o valor próprio é mais importante do que o valor líquido." - Robin Sharma

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