terça-feira, 10 de janeiro de 2017




"O mole é mais forte que o duro; a água, mais forte que a rocha; o amor, mais forte que a violência.

A paciência, a calma e o poder de adaptação são armas mais poderosas que a violência.

A violência, tanto a física como a verbal ou emocional, é uma resposta frequente em situações em que se quer impor o critério próprio e não se consegue. Um grito, um insulto, são maneiras de intimidar os outros, de marcar um território, uma hierarquia.

Mas essa atitude só implica fracassos. Submeter os outros aos nossos desejos faz com que queiram afastar-se. A violência pode conseguir subjugar o outro e isso pode viver-se como uma demonstração de força. Mas trata-se de uma vitória momentânea, porque toda a agressão acaba por se virar para nós com a mesma força que lhe imprimimos.

O que conseguimos com paciência, conhecimento e tempo é benéfico e duradouro.

De cada vez que um rio passa por um lugar, recolhe na sua corrente o que ali habitou, tudo o que aconteceu. Isso enriquece-o. Da mesma maneira, o que encontramos no nosso caminho nutre-nos e traz-nos sabedoria, sempre que não queiramos destruí-lo, submetê-lo ou desprezá-lo.

Por isso é importante aprender que não podemos sujeitar os pensamentos nem a vida das outras pessoas. É suficiente responsabilizarmo-nos pela nossa e adaptarmo-nos da melhor maneira às nossas circunstâncias. 

Em muitas relações, um dos membros do casal, ou ambos, tenta mudar o outro, moldá-lo para que seja como ele gostaria. Tentam forçar o outro a ser o que não é.

Devemos evitar esse tipo de dinâmicas, dado que são uma fonte constante de conflitos e só servem para separar.

Não podemos esquecer quem somos, ainda que os outros desejem que sejamos de outra maneira. Se impedirmos o caminho do outro, a sua forma de ser, estaremos a converter em imóvel o que é móvel e adaptável, estaremos a afogar o que é permeável.

O segredo dos casais felizes, como em qualquer tipo de relação interpessoal, é somar liberdades." - Allan Percy

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