quarta-feira, 20 de setembro de 2017
"Na dor, enfrentamos um momento sagrado, repleto de medo, transbordante de sofrimento, saturado de dificuldades."
Molly Fumia
"Muitas vezes, o que nos impede de criar momentos serenos nas nossas vidas, o que nos afasta da alegria de não fazer nada, é a presença da dor. Trata-se de uma presença avassaladora e, compreensivelmente, a nossa primeira reacção é evitá-la.
A dor refere-se sempre à perda, à angústia e ao sofrimento que sentimos quando perdemos alguém ou alguma coisa preciosa para nós. E acontece-nos com regularidade a todos. Trata-se da nossa característica mais familiar e comum. Ninguém está imune.
Acredito que um dos primeiros sinais de que estamos prontos a enfrentar a dor é a nossa disponibilidade de Parar, de estarmos quietos e a sós connosco.
A dor é sagrada porque consegue, talvez mais do que outra coisa qualquer, pôr-nos em contacto connosco próprios.
Por isso, pense: Por que razão estou triste hoje? Deixe então que o sentimento de perda, de pesar, se instale durante alguns momentos.
Apesar de a dor envolver medo e sofrimento, muito embora à partida procuremos fugir dessas coisas, "a característica mais sagrada reside no som dos nossos passos de regresso". Depois de termos atravessado o pesar, regressamos à vida, a nós próprios, com uma nova compaixão, um novo entendimento e até mesmo uma nova alegria." - David Kundtz
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