quinta-feira, 21 de setembro de 2017





"Se pensar seriamente no assunto - e falo de uma reflexão profunda, uma exploração da alma - talvez parte da sua dificuldade em acreditar em si mesmo - bem, por mais simples que pareça, talvez se deva ao facto de o ter simplesmente esquecido. Não se ria, não encolha os ombros nem rebole os olhos de desânimo. Talvez tenha perdido, muito lentamente, pouco a pouco, ao longo de um período de tempo, esse impulso, essa crença, que em tempos foi uma arma poderosa no seu arsenal. Talvez, como milhões de outras pessoas, se tenha deixado aprisionar pelo jogo da vida. Talvez tenha dividido a sua atenção por diferentes aspectos: os miúdos, o trabalho doméstico, as contas, a partilha do carro, o emprego, a ginástica, a dieta que nunca acaba, a pessoa mais importante para nós, ainda mais contas, as preocupações, o stress, as batalhas intermináveis - tudo!

Ufa!

Se dermos um passo atrás, às vezes a própria vida parece - bem, maior que a vida!

Ora, existem muitos especialistas em muitas áreas, principalmente no domínio da psicologia, que são inflexíveis quanto ao dizer Quem não a usa, perde-a, em particular a respeito de pessoas que podem ter perdido a sua auto-estima algures por essa estrada acidentada da vida.

Quem não a usa, perde-a. Vamos pensar nisto. Apesar de algumas pessoas poderem corar de vergonha como um aluno da escola secundária pensando que se trata de uma insinuação de balneário, este lema é, na verdade, bastante sério.

A menos que se empenhe com uma frequência constante, as coisas têm tendência a desvanecer-se com o tempo, especialmente a sua auto-estima.

Sendo assim, o que fazemos para encontrar a sua auto-estima perdida? Em primeiro lugar, descontraia-se. Isso ajuda o cérebro a pensar melhor, de uma forma mais clara. Em seguida, tente recordar aquela altura da sua vida em que as coisas talvez não estivessem a correr bem. Quando, na verdade, a vida era um pouco mais do que apenas dura, era cruel, injusta ou muito simplesmente difícil. Reflicta bem e pergunte a si mesmo, «Qual foi a sequência de pensamentos que me levou a acreditar que eu podia ultrapassar tudo aquilo?»

Houve alguma situação em que esteve em um pouco como um peixe fora de água, em que se sentiu ligeiramente intimidado por ter de aprender um novo programa de computador ou outra competência técnica, sair da sua zona de conforto para dar início a uma nova relação, ou voltar a trabalhar depois de algum tempo de pausa? Mais uma vez, isto pode ser ameaçador e demorar algum tempo. É possível que precise de alguma prática mas, se se descontrair, acabará por reencontrar essa capacidade.

E, em quase todos nós, há algo no nosso passado que podemos resgatar. Basicamente, é uma questão de o encontrar e voltar a aplicar. Nada mais e nada menos. Mais uma vez, não há nenhuma embalagem. Não há um comprimido mágico. Nada de estender as mãos para o céu enquanto dançamos ao ritmo da maré vazante envolvidos por várias camadas de algas já com algumas semanas de uso. Não, não, não, não! É senso comum. Vasculhe o seu passado e volte a aplicar essa capacidade." - Dave Pelzer

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