quarta-feira, 22 de novembro de 2017





"Depois de uma perda ou de um revés, tendemos muito a fechar o coração e o espírito. É natural. Defendemo-nos contra mais ferimentos, recolhendo-nos. Endurecemos e/ou entorpecemos os nossos corações. A verdade é que a abertura pode ser a nossa melhor protecção e a nossa melhor garantia de que as coisas hão de mudar. É perfeitamente compreensível que dediquemos tempo a curarmo-nos, mas escondermo-nos atrás de um muro protector não é uma boa estratégia de longo prazo.

Todos temos uma infinidade de possibilidades à nossa espera, ao virar de cada esquina. Podem ser coisas tão simples como a visita-surpresa de um velho amigo, uma oferta inesperada que chega pelo correio, ou uma nova oportunidade de negócio. Ou pode ser algo tão profundo como o nascimento de um filho, ou um transplante de rim que dá nova vida a um querido avô. É a pessoa que perde o amor da sua vida e que, quando menos espera, conhece alguém maravilhoso e tem outra oportunidade no amor.

Nalgumas alturas da sua vida, deixará de acreditar em si próprio ou sentir-se-á vencido e com vontade de desistir. Só tem uma leve esperança. Nesses momentos, um amigo meu, dizia-me: «Persistimos em persistir.» Isso implica manter o coração e o espírito abertos, à espera do arco-íris que sempre surge depois do aguaceiro. Da bondade e generosidade que surgem no seguimento de uma tragédia. Do sorriso que surge depois do desespero. Todos podemos passar o resto das nossas vidas a aprender a gerir eficazmente a desilusão e a manter a esperança viva. Para isso, é preciso muita coragem e fé." - Ken Druck

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