segunda-feira, 31 de agosto de 2015



"Quando olho para trás, para a minha vida, uma das experiências mais constantes e intensas que tive foi a ânsia de ser mais do que aquilo que era nesse momento - uma relutância em deixar a minha mente permanecer na pequenez onde ela passa o tempo; uma ânsia de aumentar as fronteiras da minha personalidade; uma ânsia de sentir mais, aprender mais, expressar mais; uma ânsia de crescer, de melhorar, de purificar, de expandir. Eu pensava que este ímpeto interior significava que havia algo para além de mim que eu queria fazer, ser ou ter. E gastei demasiado tempo da minha vida a tentar encontrar esse algo. Mas agora sei que esta energia dentro de mim está à procura de mais do que a companheira, a profissão ou a religião, mais até do que o prazer, o poder ou a importância. Está à procura de mais de mim; ou, melhor, está, a libertar mais de mim." - Hugh Prather

domingo, 30 de agosto de 2015



"A simplicidade é uma característica que não pode ser julgada pelas aparências. É uma estabilidade, uma firmeza, uma rectidão, uma pureza da mente que é muitas vezes expressa num estilo de vida mais simples - uma dieta mais simples, uma rotina mais organizada, um uso mais inteligente do tempo, menos confusão, menos envolvimentos -, por outras palavras, menos mundo e mais paz. Estes são efeitos comuns, mas não há regras, não há limitações, não há medidas externas de domínio da simplicidade.
É possível ser-se muito rico e continuar a ser-se simples. A nossa casa pode ser maior do que as outras, e as nossas actividades de negócio mais extensas. Da mesma maneira, podemos não possuir nada e fazer muito pouco e estar confusos e desunidos." - Hugh Prather


"Pensas que podes conquistar o Universo e torná-lo melhor?
Eu não acredito que isso possa ser feito.

Tudo o que existe sob o céu é um recipiente
sagrado e não pode ser controlado.
A tentativa de controlo conduz à ruína.
Ao tentarmos agarrar, perdemos.

Permite que a tua vida se desenrole naturalmente.
Sabe, também, que ela é um recipiente de perfeição.
Enquanto respiras, inspirando e expirando,
há um tempo para estar à frente
e um tempo para ficar atrás;
um tempo para estar em movimento
e um tempo para estar em sossego;
um tempo para se ser vigoroso
e um tempo para se ficar exausto;
um tempo para se ficar seguro
e um tempo para estar em perigo.

Para o sábio,
toda a vida é um movimento em direcção à perfeição,
por isso, que necessidade tem ele
do excesso, do extravagante ou do extremo?" - Wayne Dyer

sábado, 29 de agosto de 2015



"A solução para se ter «tempo mais do que suficiente» é relaxar.
O tempo é mudança, por isso tenho mais tempo se for flexível.
Um controlo rígido significa menos tempo, pois há menos mudança.
Posso prolongar a minha vida, abstendo-me de doutrinas e rotinas." - Hugh Prather

sexta-feira, 28 de agosto de 2015



"A felicidade não faz alarde. Não é um momento especial que se reserva, uma festa, uma happy hour, um evento que está acima dos outros eventos. A felicidade não é sequer uma actividade a realizar. Pode ser possível agendar o divertimento, mas não é possível agendar a felicidade genuína. Tal como todos nós já sabemos, o divertimento planeado de antemão às vezes acaba por tornar a verdadeira felicidade mais difícil de se concretizar.
A felicidade não é uma fantasia qualquer que tem origem numa canção ou num filme. Como é inofensiva, a felicidade é incapaz de favoritismos. Não é um estado que possa ser comparado. Não basta saber que há gente que sofre mais do que nós. A felicidade não está na selva, mas sim na clareira, e há um ribeiro tranquilo que a atravessa. Não precisamos de ter sentido de humor, nem inteligência, nem insensibilidade, nem raiva para obtermos «o nosso quinhão» de felicidade. De facto, necessitamos de muito pouco.
Os componentes da felicidade são muito simples. A felicidade é gentileza, paz, concentração, simplicidade, perdão, humor, coragem, confiança e o momento presente. Na sua verdadeira forma, cada qualidade inclui todas as outras, porque a felicidade é plena e a pessoa sente-se plena quando está genuinamente feliz." - Hugh Prather 

quinta-feira, 27 de agosto de 2015



"Conhece a força do homem,
mas sê  carinhoso como uma mulher!
Sê um vale sob o céu;
se assim fores, a virtude constante
não se dissipará.
Serás de novo como uma criança.

Conhece o branco,
mantém-te no preto,
e sê o padrão do mundo.
Ser o padrão do mundo é
percorrer continuamente o caminho da virtude
sem dar um único passo errado,
e regressar de novo ao infinito.

Quem compreende o esplendor
mantendo-se humilde,
age de acordo com o poder eterno.
Ser a origem do mundo
é viver a abundante vida da virtude.

Quando o que não tem forma adquire
a forma de objectos,
perdem-se as suas qualidades originais.
Se preservares as tuas qualidades originais,
podes governar qualquer coisa.
E é verdade: o que melhor governa é o que menos governa." - Wayne Dyer

quarta-feira, 26 de agosto de 2015



"Não posso «deixar a minha marca» para sempre - ambos os conceitos se excluem mutuamente. «Efeito duradouro» é uma expressão que se contradiz. A importância não existe no futuro, nem eu.
Nada do que vejo terá importância «em última análise».
Nada sequer significará amanhã o que significava hoje.
O significado muda com o contexto.
A minha importância está aqui. É suficiente eu servir de conforto a alguém hoje. É suficiente eu contribuir para a mudança, agora." - Hugh Prather 

terça-feira, 25 de agosto de 2015



"Se todas as nossas relações - o encontro casual, o de curta duração, o da vida inteira - pudessem de alguma maneira ser despidas do medo e da antecipação, e se nós conseguíssemos olhar para as outras pessoas como oportunidades para nos sentirmos em paz, como hipóteses para relaxarmos e para vermos inocentemente, então este antigo aspecto do mundo poderia voltar a ser vulgar e a constituir outra vez uma parte normal e feliz da vida. Não há nenhuma razão real para isto não poder acontecer.
Tudo o que nos é pedido, em primeiro lugar é consciência, consciência do modo como cometemos erros, de como nos predispomos ao sofrimento através das nossas expectativas e as vemos através da nossa necessidade de termos razão. 
Assim que começamos a reconhecer as atitudes e as abordagens que minam qualquer hipótese de nos sentirmos em paz na presença de outro corpo, vamos libertar-nos delas, naturalmente e sem esforço. Por isso é tão importante manter a esperança e ânimo. As relações não têm de ser um remoinho que constantemente nos põe nos píncaros e nos deita abaixo. Contudo, adquirimos alguns hábitos mentais infelizes que o impedem que o façamos. Portanto, esforce-se bastante, porque é um esforço feliz. Não se acomode perante a insanidade deste mundo no que respeita às relações. Não se deixe pisar pelos seus humores passageiros e emoções mesquinhas. Ainda pode alcançar uma serenidade profunda. Mergulhe na doçura. O mundo não pode opor-se ao seu amor." - Hugh Prather    

segunda-feira, 24 de agosto de 2015



"O que conhece a verdade
viaja sem deixar vestígio,
fala sem causar dano,
dá sem registar o que dá.
A porta que fecha, embora não tenha fechadura,
não pode ser aberta.
O nó que dá, embora não tenha corda, 
não pode ser desfeito.

Sê sábio e ajuda imparcialmente todos os seres,
sem abandonares nenhum.
Não percas uma oportunidade.
A isto chama-se seguir a luz.

O que é um homem bom senão o mestre de um homem mau?
O que é um homem mau senão o trabalho de um homem bom?
Se o mestre não for respeitado
e o estudante não for atendido,
erguer-se-á a confusão, por mais inteligentes que sejamos.
Este é o grande segredo." - Wayne Dyer

domingo, 23 de agosto de 2015



"Hoje quero fazer coisas para as estar a fazer,
não para estar a fazer outra coisa qualquer. Não quero
conduzir para chegar a algum lado, fazer amor para atingir
o clímax, nem estudar para me «manter actualizado».

Não quero fazer coisas para me tornar a vender.
Não quero fazer coisas boas às pessoas
para ser uma «boa pessoa». Não quero trabalhar
para ganhar dinheiro, quero trabalhar por trabalhar.

Hoje não quero viver a pensar num objectivo,
quero viver." - Hugh Prather


"As pessoas que não têm uma relação anseiam por ter uma. As pessoas que têm uma relação anseiam por ser livres. Quando se trata da nossa própria felicidade, é preciso sermos muito honestos para admitirmos o quão perversos somos.
Por exemplo, não é possível dar uma resposta a muitos dos problemas que mantém uma relação agitada quando a mente os está a analisar:
«Será que o meu marido vai morrer antes de mim?»
«A minha mulher seria capaz de ter um amante?»
«Será que a adolescência vai marcar o fim desta ligação próxima que eu tenho com o meu filho?»
Não há maneira de uma relação realizar o seu potencial de afecto enquanto questões deste género se mantiverem associadas a ela. Questões infelizes como estas não terminam quando existe uma resposta para elas, porque não existe uma resposta final. Por isso, as próprias questões têm de ser encaradas como realmente são - o medo de sermos felizes - e depois devem ser afastadas. Isto não é fácil, mas nós somos livres para optarmos por não levar a sério qualquer problema colocado pelo nosso ego.
O nosso ego não deseja que um relacionamento - qualquer espécie de relacionamento - dure. Qualquer tipo de união ameaça o seu sentido de autonomia. O nosso ego só se sente valorizado se for diferente, por isso, esforçarmo-nos por não haver diferenças reais entre nós e o nosso companheiro parece-lhe autodestrutivo." - Hugh Prather 

quinta-feira, 20 de agosto de 2015



"O que é pesado é a raiz do que é leve.
O calmo é o senhor da inquietude.

Ao perceber isto,
a pessoa bem sucedida é
equilibrada e está no centro
de todas as actividades;
embora a rodeie a opulência,
ela não se desvia.

Porque devia o senhor do país
saltitar como um tonto?
Se te deixas ser empurrado por um sopro,
perdes o contacto com a tua raiz.
Ser-se inquieto é perder o domínio de si próprio.

O verdadeiro mestre sabe que a capacidade de nos mantermos calmos está sempre situada no nosso íntimo. Nesta perspectiva, não é preciso atribuir responsabilidades aos outros por aquilo que sentimos. Mesmo que vivamos num mundo onde a atribuição de culpas e a procura de culpados sejam coisas endémicas, os sentimentos e as acções serão, sempre, coisas nossas. Sabemos que as circunstâncias não determinam o estado da nossa mente porque esse poder é nosso. Por isso, quando mantemos uma postura interior pacífica mesmo no meio do caos, mudamos a nossa vida. 
Podemos escolher. Queremos viver num estado de confusão ou ter uma paisagem interior tranquila? É connosco, é consigo. Culpar alguém pela nossa falta de calma nunca nos conduz ao estado de espírito que nos esforçamos por alcançar. O autodomínio só floresce quando praticamos a consciência e a responsabilidade do que sentimos. No meio de qualquer espécie de inquietude - seja uma discussão, um engarrafamento de trânsito, uma crise monetária ou qualquer outra coisa -, tome a decisão imediata de ir ao encontro do centro de calma que existe em si. Sem pensar no que está a acontecer, e limitando-se a respirar fundo algumas vezes para poder esvaziar a sua mente de quaisquer juízos, tornar-se-á impossível, mentalmente, «saltitar como um tonto». Em si existe a capacidade inata de optar pela calma em situações que levarão outros à loucura. A sua disposição de o fazer, em especial quando, antes, escolhia o caos e a zanga, coloca-o em contacto com «o senhor da inquietude». Houve uma altura em que pensei, no que me dizia respeito, que isto era impossível. Mas, agora, sei que, mesmo nos momentos mais difíceis, a minha reacção é optar pela quietude... que é o caminho do Tao." - Wayne Dyer 

quarta-feira, 19 de agosto de 2015



"A maior parte das crianças percebe os erros que os respectivos pais estão a cometer, as atitudes e abordagens que dificultam a vida, em vez de a facilitar. «Isto não tem de ser assim» é uma sensação comum na infância de que muitos de nós ainda nos lembramos mais tarde. Uma vez que vêm ao mundo sabendo à partida que somos mais felizes sendo felizes, as crianças reconhecem claramente e resistem com uma persistência surpreendente a ensinamentos irracionais como: é preciso apressarmo-nos (em vez de simplesmente andarmos mais de depressa), é preciso estarmos desanimados à noite (em vez de simplesmente estarmos cansados), é preciso irritarmo-nos com os erros (em vez de simplesmente os corrigirmos), é preciso estarmos insatisfeitos com as situações (em vez de tomarmos medidas no sentido de as mudarmos).
Perspectivas como estas são as janelas através das quais vemos a verdade, com as quais nascemos e que, apesar de nos esforçarmos muito, ficam manchadas pelas imensas distorções que uma criança que necessita de aprovação não consegue evitar absorver. Em vários sentidos, a vida é o processo de limpeza dessas janelas, até que, por fim, vemos com consciência o que anteriormente apenas era sentido através do instinto infantil. A maturidade é não querermos nada, a não ser o que vemos com a pureza do nosso coração." - Hugh Prather 

terça-feira, 18 de agosto de 2015



"Em nenhum outro lugar a felicidade é procurada com mais esperança e desfeita com mais consistência do que numa relação. Mesmo assim, continuamos a ver nela o alívio para muitos sofrimentos. Isto é duplamente trágico porque a nossa percepção do potencial de uma relação está de facto bem fundamentada. É como se entrássemos repetidamente numa sala de beleza e paz extraordinárias - a nossa sala, reservada para nós, repleta das riquezas que desejamos - e saíssemos sempre sem nada, perplexos e zangados, decididos a nunca voltar a tentar.
Com certeza são colocadas grandes expectativas numa nova amizade e ainda mais se for romântica. As relações de longo prazo são altamente valorizadas por este mundo, apesar de actualmente ser de bom-tom recear e ter cautelas extremas ao formar até as relações de curto prazo. No entanto, também há o mito de que alguns casais especiais conseguem manter-se juntos a vida toda. Continuam a olhar significativamente nos olhos um do outro, ficam presos a cada palavra que cada um profere e ficam excitados quando se tocam um ao outro ano após ano. Há muito faz-de-conta associado a isto e escrevem-se múltiplos artigos a respeito de como manter este tipo de relação, de como lhe adicionar mais «mistério» e de como o «apimentar». Fornecem-se regras sobre a maneira de voltar a atrair a outra pessoa, e de a manter enfeitiçada e apaixonada por si para sempre. As expectativas criadas desta forma são muito tristes, porque passam tanto das marcas que tendem a abrir brechas entre pessoas que tinham uma relação perfeitamente equilibrada, até uma delas ser arrebatada por um artigo deste género que leu numa revista.
Uma expectativa está à espera de alguma coisa em vez de estar a olhar para alguma coisa. Antecipamos uma coisa e não vemos claramente a outra que está ao nosso alcance. Como aquilo que antecipamos não existe, colocamos um véu de luto sobre tudo o que está ao alcance do nosso olhar." - Hugh Prather 

segunda-feira, 17 de agosto de 2015



"Havia algo sem forma e perfeito
antes de o Universo nascer.
Sereno. Vazio.
Solitário. Imutável.
Infinito. Eternamente presente.
É a Mãe do Universo.
Por falta de melhor nome,
chamo-lhe Tao.

Chamo-lhe grande.
Grande é não ter fronteiras;
não ter fronteiras permite que o fluxo seja eterno;
e que, sendo eterno, regresse constantemente.

Desse modo, o Caminho é grande,
o céu é grande,
a Terra é grande,
o povo é grande.

Assim, para conhecer a humanidade,
compreende a Terra.
Para conhecer a Terra,
compreende o céu.
Para compreender o céu,
compreende o Caminho.
Para conhecer o Caminho,
compreende o que de grande existe dentro de ti.

A sua grandeza não será encontrada numa sala de aula, num estágio de aprendizagem, num professor ou em comentários lisonjeiros de familiares bem intencionados, de amigos ou de amantes. Está dentro de si. É vital, para si, que esteja consciente da grandeza que flui constantemente através de si e que, quando isso acontecer, vá ao seu encontro em momentos de meditação e de gratidão e deixe de ser influenciado por pontos de vista contrários.
Em especial, observe e escute os comentários críticos que provêm do seu próprio diálogo interno. Quando os pensamentos dessa natureza emergirem da sua mente, deixe que eles lhe digam o que pretendem. Se deixar falar essas noções, que não são grandiosas, descobrirá sempre que aquilo que querem é sentir-se bem. Dê-lhes o tempo de que necessitam para aceitarem que a sua existência não será objecto de nenhuma compensação e que elas irão, alegremente, fundir-se na grandeza que existe dentro de si. Alcançar esta qualidade permitir-lhe-á participar no maior conjunto de todos, onde o poder do Tao flui livremente, sem ser travado por qualquer autojulgamento mais temeroso. Mude o modo como vive, mergulhando nesta grandeza, e a vida que está a viver também mudará, literalmente." - Wayne Dyer

domingo, 16 de agosto de 2015



"As pessoas que alcançaram um estado avançado de felicidade têm, invariavelmente, vidas simples. O seu ambiente doméstico e as suas questões pessoais estão livres do caos e da confusão. Elas comem simplesmente, vestem-se em paz e seguem uma rotina harmoniosa. Se a compaixão exige que quebrem qualquer uma destas coisas, conseguem fazê-lo fácil e rapidamente, porque, para a pessoa realmente feliz, a simplicidade não é um outro fetiche e é um estado interior duradouro. 
Sempre que temos medo, tornamo-nos tensos e intratáveis. É por essa razão que uma abordagem dispersa da vida é rígida, enquanto uma abordagem simples não é. No entanto, isto não é reconhecido por muita gente. Elas pensam que acumular coisas é que as satisfaz, que comprar uma lista interminável de coisas que não desejam e que não podem usar significa liberdade real. Ou então cometem um erro semelhante ao afastarem de si próprias, por medo, todos os sinais de riqueza.
Um outro sinónimo de simplicidade é clareza. Uma profunda clareza interior a respeito do seu propósito e do seu caminho. Agora já há espaço para ver. Simplicidade significa estar livre do lixo mental e emocional. O coração tem espaço para amar e alegrar-se. A simplicidade é também franca e honesta. É descomplicada, é o passo fácil de dar, e esta suave ordem interna é expressa para o exterior ao afastar instintivamente o excesso ou o seu contrário, a privação e a perda auto-imposta. No entanto, como a simplicidade é uma condição nuclear, não existe nenhuma fórmula no que se refere à forma que ela toma dentro do estilo de vida de cada um." - Hugh Prather 


‎"Quando algo termina, termina. Se algo terminou na sua vida é para a sua evolução. O melhor é desapegar, erguer a cabeça e seguir adiante." – Sabedoria Universal da Índia

sábado, 15 de agosto de 2015



"Costumavas dizer que ser amigo de alguém é ter a coragem de conhecer o melhor e o pior dessa pessoa, e guardar esse pior, por mais peso que tenha, no silêncio do nosso coração. Na realidade, nunca ouvi uma definição de amizade mais precisa e poética..." - Inês Pedrosa



"Há algo em mim que não desaprende esse caminho... 
Que segue, quando, aparentemente, eu paro. 
Que continua a luzir, 
mesmo quando eu tropeço nas minhas sombras. 
Há algo em mim que me salva de mim.
Que me leva pela mão para brincar. 
Para conhecer o que continua vivo e belo 
além de toda e qualquer gaiola... 
Além dos meus tempos de mudo.
Algo que me mostra uma paz intensa e verdadeira... 
Que não me deixa esquecer que continuo a ter asas,
mesmo quando eu não voo..." - Ana Jácomo

sexta-feira, 14 de agosto de 2015



"Chegou o momento de tomar posse da minha própria vida, de dar início ao impossível, à viagem que me leva aos limites das minhas aspirações, e de, pela primeira vez, dar um passo em direcção ao mais amado dos meus sonhos. «Se eu soubesse o que sei hoje...» é um pensamento recorrente. No entanto, neste momento eu sei o suficiente para começar." - Hugh Prather 

quinta-feira, 13 de agosto de 2015



"Se te puseres em bicos dos pés, não estarás numa posição firme.
Se deres passos longos, não poderás ir longe.

Exibir-se não revela esclarecimento.
Orgulhar-se não produz nenhum feito.
O arrogante não é respeitado.
O fanfarrão não dura.

Todas estas formas de agir são odiosas e desagradáveis.
São excessos supérfluos.
São como uma dor no estômago,
ou um tumor no corpo.

Quando seguimos o caminho do Tao,
é isto que deve ser
arrancado, deitado fora ou deixado para trás.

A viagem da sua vida mudará quando der o devido destaque à gratidão por tudo aquilo que é, por tudo aquilo que consegue e por tudo aquilo que recebe. Silenciosamente, pratique a repetição de um Obrigado nas suas horas de vigília, antes de adormecer e ao acordar. Não interessa se agradece a Deus, ao Espírito, a Alá, ao Tao, a Krishna, a Buda, à Origem ou a si próprio, porque todos estes nomes representam as grandes tradições da sabedoria. Agradeça a luz do sol, a chuva e o seu corpo, incluindo todos os seus componentes. Dedique um dia de agradecimento ao cérebro, ao coração, ao fígado e, até, à unha do seu pé! A sua prática de gratidão permite-lhe concentrar-se na verdadeira Origem de tudo e aperceber-se dos momentos em que está a deixar o seu ego controlá-lo. Faça disto uma prática silenciosa de todos os dias: agradeça a cama, os lençóis, as almofadas e o quarto onde dorme, à noite; e, de manhã, diga Obrigado pelo que o espera. Depois, dê início a um belo dia, fazendo algo de simpático a outro ser humano, algures no planeta." - Wayne Dyer

quarta-feira, 12 de agosto de 2015



"Esta é a questão central que continua sem resposta no que diz respeito ao dinheiro: Para que é que ele serve? Achamos que nunca temos dinheiro suficiente, que temos de arranjar mais dinheiro de alguma maneira e que só vamos descansar em paz quando tivermos mais do que o suficiente. Mas quanto é que é «mais do que o suficiente?» E esse conceito tem sequer um significado? O facto é que o destino que desejamos é tão vago que não há maneira de alguma vez lá chegarmos.
No entanto, quase toda a gente tem necessidade de ter pelo menos algum dinheiro. E, assim, o facto de não perguntarmos «para que serve» pode levar ainda a outra predisposição infeliz: a crença de que o dinheiro corrompe, de que na melhor das hipóteses é um mal necessário e de que abandonar o maior número possível de símbolos de prosperidade torna, de alguma forma, a pessoa melhor.
Ao contrário das pessoas, o dinheiro é aquilo que ele faz. Estes pequenos discos de metal e estas tiras de papel são meramente uma maneira de obter algumas coisas exteriores, mas não constituem a única maneira. A sua utilidade ou nocividade não consegue exceder a minúscula gama de coisas que nos pode oferecer. Têm-se feito inúmeras canções e anedotas, assim como ensaios, sermões e livros sobre aquilo que o dinheiro não pode comprar. E é de facto útil reconhecer isso. Grande parte do desapontamento que ocorre devido à procura ou fuga ao dinheiro advém do facto de o associarmos a coisas que não têm nada a ver com ele, como o amor-próprio, a felicidade futura, encontrar uma pessoa que realmente nos ame, ser um vencedor ou, de alguma maneira, sentirmo-nos mais satisfeitos do que os outros." - Hugh Prather

terça-feira, 11 de agosto de 2015



"Quando somos derrubados e caímos por terra, dizemos a nós próprios:
- Não faz sentido. Nada disto faz a menor diferença. A constatação dessa verdade traz algum conforto e dá-nos tempo para nos regenerarmos. No entanto, uma vez recuperados, é a mesma frivolidade que nos trouxe algum descanso que nos impele a esforços ainda maiores. A impossibilidade de tudo isto reside na certeza da deterioração e da morte, e da lenta e implacável vassoura da história, que dissipa todos os vestígios das vidas individuais; no entanto, também é precisamente isto que nos motiva, mais ainda que a aspiração a mil estátuas de ouro, à fama ou à riqueza. É exactamente pelo facto de, um dia, tudo deixar de fazer sentido, que temos de viver intensamente." - Hugh Prather 

segunda-feira, 10 de agosto de 2015



"Falar pouco é natural:
os ventos ferozes não sopram durante toda a manhã;
uma chuvada forte não dura o dia todo.
Quem faz isto? O céu e a terra.

Mas estes efeitos são exagerados e forçados,
e é por isso que não podem ser contidos.
Se o céu e a terra não podem conter uma acção forçada,
o que pode um homem fazer senão menos ainda?

Os que seguem o Caminho
fundem-se com o Caminho.
Os que seguem a virtude
fundem-se com a virtude.
Os que se afastam do Caminho e da virtude
fundem-se com o fracasso.

Se seguires o Caminho,
o seu poder fluirá através de ti.
As tuas acções tornam-se as da natureza,
os teus caminhos os do céu.

Abre-te ao Tao
e confia nas tuas respostas naturais...
e tudo se ajustará." - Wayne Dyer


domingo, 9 de agosto de 2015



"A maior parte das pessoas nunca parou para se perguntar a si mesma exactamente de que é que anda à procura, em vez de tentar ter uma boa vida agora. Não existe, simplesmente, uma coisa chamada carreira. As pessoas falam em seguir uma carreira como se todas as voltas estivessem já cartografadas e o seu destino estivesse à sua espera, tão sólido e inamovível como o centro cívico da cidade.
O trilho que percorremos ao longo da vida apenas pode ser visto em retrospectiva. Tudo isso se combina de facto, mas não antes de darmos esses passos. Se cada pequeno passo for guiado pelo presente em vez de ser guiado por uma imensidão de medos do futuro, poderemos apreciar um lindo rasto a fluir das acções que tomámos, incluindo dos nossos erros. Há beleza e exactidão no curso da vida da maioria das pessoas. Mas muitas vezes o indivíduo fica cego pelas preocupações constantes e por estar sempre a fazer previsões.
O único «passo que der na carreira» de que pode estar certo é o facto de se sentir em paz no presente acerca de um passo que é possível dar hoje. Ninguém consegue definir adequadamente todas as consequências, prever quantas pessoas este passo vai afectar e determinar com precisão as ramificações que este vai ter em cada uma das vidas desses indivíduos. É uma mera ilusão pensar que a nossa visão está assim tão isenta de distorções. Então porquê tentar resolver implicações futuras intermináveis, quando não é simplesmente possível fazê-lo? Em vez de fantasiarmos um futuro brilhante, porque não fixarmo-nos na possibilidade muito real de um presente satisfatório?" - Hugh Prather 


"Observo, não sem horror, que o meu corpo evolui por caminhos que só ele conhece, e que nunca chegou a atingir aquela estabilização prometida. As mudanças da meia-idade são tão rápidas como as da puberdade. Sinto-me como se me tivessem posto numa montanha russa, onde poderei gritar até me deixarem sair, ou então sentar-me e desfrutar a viagem." - Hugh Prather

sábado, 8 de agosto de 2015



"O que é flexível é aquilo que não se partiu e foi preservado.
O que está curvado fica direito.
O vazio é preenchido.
O que está exausto fica renovado.
Os pobres enriquecem.
Os ricos ficam confundidos.

Por isso, o sábio acolhe o que é único.
Porque ele não se mostra,
as pessoas podem ver a sua luz.
Porque ele nada tem que queira provar,
as pessoas podem confiar nas suas palavras.
Porque ele não sabe quem é,
as pessoas reconhecem-se nele.
Porque ele não tem nenhum objectivo em mente,
tudo o que faz tem êxito.

O velho provérbio segundo o qual o flexível não se partiu
e foi preservado é de certeza verdadeiro!
Se, verdadeiramente, alcançaste a totalidade do teu ser,
tudo irá ter contigo.

Faça por afastar o ego e impedi-lo de ser a influência dominante em si. Abandone a necessidade de ter a atenção dos outros e observe como as pessoas se sentem atraídas por si de uma forma natural. Afaste a necessidade que sente de ganhar uma discussão e de ter razão, transformando o ambiente com uma afirmação como «Muito provavelmente, tem razão. Agradeço-lhe ter-me dado uma nova perspectiva.» Este tipo de proclamação permite a todos descontraírem-se e abandonarem o estado de rigidez mental em que se encontram, porque você já não precisa de demonstrar que tem razão ou que os outros estão errados. Se mudar a maneira de pensar, a sua vida também mudará. Por isso, esteja disposto a dizer «Não sei» ou «Até tenho dúvidas sobre o motivo porque o fiz». Como recorda Lao Tzu, quando suspendemos a nossa afectação e a nossa inflexibilidade, os outros reconhecer-se-ão na nossa natureza flexível e confiarão em nós." - Wayne Dyer 


"Diz-se muitas vezes que conseguimos perdoar, mas não esquecer. No entanto, para perdoarmos de uma maneira que restaure a nossa felicidade, temos de renunciar ao nosso desejo de recordar, e isto não é, decididamente, uma tarefa condenada ao fracasso. Renunciamos a uma ideia, imagem ou desejo assim que a reconhecemos como sendo insignificante no presente.
Há uma coisa que deve ficar bem clara: não vamos conhecer a paz enquanto usarmos a nossa mente para atacar, mesmo que o ataque seja contra nós mesmos. Quando a mente se foca numa falha, incluindo uma falha imaginada, fica impregnada de tristeza. Não é possível sentir alegria ao aperceber-se da fraqueza de outra pessoa, apesar de o nosso ego argumentar que a comparação é boa para ele. De facto, o nosso ego, o nosso sentido de separação, vive do sangue destas comparações. No entanto, contrariamente a esta atitude, a experiência de procurar e cultivar a culpa é sempre infeliz. Continuamos à procura dela porque temos a esperança triste de que, da próxima vez, a escuridão que encontrarmos nos outros nos vá iluminar mais a nós, apesar de esta forma de aumentar a nossa auto-estima ter sempre desabado passado pouco tempo." - Hugh Prather  

sexta-feira, 7 de agosto de 2015



"Talvez estejamos a enganar-nos a nós próprios com todas as teorias sobre o crescimento e as técnicas de aperfeiçoamento. Talvez seja verdade que a evolução está para lá do nosso entendimento, mas, como esse facto nos é insuportável, embrenhamo-nos em conceitos. Lemos artigos, ouvimos autoridades, participamos em debates inteligentes; no entanto, pergunto-me se fazemos ideia da direcção em que caminhamos. Talvez não possamos mudar o percurso das nossas vidas. Se pudéssemos caminhar na direcção por nós escolhida talvez se desse um desastre. Quando me lembro de mim aos treze, ou aos vinte, ou mesmo aos quarenta, reconheço que não tinha mão nas grandes mudanças que estavam a ocorrer na minha vida. As coisas em que acreditava - inspirado nos livros que lia e nos conceitos que defendia - eram, na sua maioria, desfasadas. Neste momento sinto que tenho, pelo menos, uma percepção parcial do padrão geral da minha vida. Acredito que me é possível agir tendo em vista condicionar positivamente, senão os resultados, pelo menos o carácter da minha vida. No entanto, também sei que sempre acreditei nisso." - Hugh Prather 

quinta-feira, 6 de agosto de 2015



"A maior virtude é seguir o Tao e apenas o Tao.

O Tao é elusivo e intangível.
Embora sem forma e intangível,
dá forma à forma.
Embora vago e fugidio,
dá forma aos contornos.
Embora sombrio e obscuro,
é o espírito , a essência,
e a respiração de todas as coisas.

Através dos tempos, o seu nome foi preservado
para podermos recordar o começo de todas as coisas.
Como conheço o caminho de todas as coisas no seu começo?
Olho para dentro de mim e vejo o que lá se encontra." - Wayne Dyer

quarta-feira, 5 de agosto de 2015



"Apesar de a nossa energia se esgotar enormemente, a tensão não nos fornece aquilo que desejamos. Queremos estar totalmente vivos agora. Queremos conhecer a plenitude. Mas como é que a podemos conhecer se nos sentimos em conflito em relação àquilo em que estamos envolvidos? A tensão é um sinal de que temos de estabelecer um objectivo que despreze o presente. Se estamos stressados, assumimos que há alguma coisa no futuro que é mais significativa e que o presente é meramente uma coisa que tem de ser ultrapassada. Esta atitude não nos ajuda nada, porque estamos a evitar a única coisa a que não podemos escapar: o agora. O único dia que alguma vez vamos viver é aquele a que nós chamamos hoje, e a única lição que vale a pena aprender é a maneira de vivermos o dia de hoje em paz." - Hugh Prather

terça-feira, 4 de agosto de 2015



"Há momentos em que sinto que se passa mais qualquer coisa, qualquer coisa que eu já conheço desde há muito, como se tivesse havido um tempo em que eu soubesse tudo o que está por trás do que é visível e que entretanto esqueci. Por vezes, quando desperto de um sonho, sinto que recordo quase tudo isso, ou então oiço essa voz na respiração das ondas, ou vejo essa realidade nas estrelas quando cintilam com uma intensidade incomum, ou naquele instante de total imobilidade em que o meu carro começa a derrapar, despistando-se para fora da estrada. Tenho sentido, ao longo de toda a minha vida, essa estranha familiaridade. Essa presença poderia ser expressa como o oposto de um medo sem nome. Por vezes penso que estou a ver-me de cima, recordando-me vagamente de que não deveria tomar demasiado a sério a realidade em que me movimento, com uma convicção quase absoluta de que não sou aquele que vejo lá em baixo." - Hugh Prather 

segunda-feira, 3 de agosto de 2015



"Desiste de aprender e ficarás livre
de todos os cuidados.
Qual a diferença entre «sim» e «não»?
Qual a diferença entre «bem» e «mal»?

Devo recear o que os outros receiam?
Devo recear a desolação 
quando há abundância?
Devo recear a escuridão 
quando a luz brilha em todo o lado?

Na primavera, alguns vão para o parque e sobem ao terraço,
mas eu fico sozinho à deriva, sem saber onde estou.
Como um recém-nascido antes de aprender a sorrir,
estou só, sem ter para onde ir.

Muitas pessoas têm demais;
só a mim me falta alguma coisa.
A minha mente é a de um ignorante 
na sua simplicidade imperturbada.
Sou apenas um visitante neste mundo.
Enquanto outros correm de um lado para o outro,
para alcançarem alguma coisa,
eu aceito o que é oferecido.
Só eu posso parecer um idiota,
ganhando pouco, gastando menos.

Outros lutam pela fama;
eu evito as luzes do palco,
preferindo ficar sozinho.
De facto, pareço um idiota:
sem raciocínio, sem preocupações.

Vagueio como uma onda no oceano.
Viajo sem destino como o vento.

Todos os homens ocupam os seus lugares;
só eu sou teimoso e fico cá fora.
Mas onde sou diferente dos outros 
é por saber que me sustenta a grande Mãe!" - Wayne Dyer

domingo, 2 de agosto de 2015



"Enquanto nos preocupamos com aquilo que é exterior a nós, estamos fechados na nossa própria prisão. No entanto, quando a nossa consciência regressa àquilo que temos no interior, percebemos que somos livres.
Se continuarmos a reagir ao mundo da forma como o sempre o temos feito, continuaremos a ser vítimas dele. A solução não reside em lutar contra as nossas reacções. Essa abordagem é interminável. Em vez disso, temos de perceber que as nossas reacções são uma escolha e que devemos escolher ser motivados pelo coração. Só então é que vamos deixar de ser uma espécie de folha de papel atirada pelo ar por todas as brisas deste mundo.
As reacções usam o passado contraditório como guia, em vez das preferências benévolas e íntegras que advêm da paz do coração. Nunca deixaremos de andar à deriva enquanto algum aspecto exterior nos manipular à sua vontade.
Deixar de reagir cegamente não significa negligenciarmos reparações necessárias, recusarmo-nos a fazer compras para as refeições ou resistir a ficar chocados ou tristes com a tragédia que se abateu sobre outra pessoa. Antecipar a nossa paz de espírito e fazer no presente aquilo que tem de ser feito para nos protegermos não é o mesmo que ficar sob o efeito do feitiço dos acontecimentos. A nossa tendência para reagirmos cegamente não é alimentada quando enfrentamos calmamente o dia. Olhar para as coisas com honestidade e com calma conduz à realização de actos claros e bem ponderados tão facilmente como quando tem de se esperar pacientemente. Inquestionavelmente, uma das chaves para alcançar a felicidade é deixar que a nossa primeira reacção seja de tranquilidade." - Hugh Prather    

sábado, 1 de agosto de 2015



"Habituamo-nos a pensar que os pormenores da nossa vida são muito importantes, sem nos apercebermos da quantidade de coisas que não têm de ser feitas. Esta é uma faceta perversa da natureza humana: quando uma pessoa se encontra em crise, ou sob um stresse intenso, tende a fazer mais, e, mais do que isso, a fazer o que não é para ser feito já." - Hugh Prather